Uma estudante de medicina de 27 anos denunciou ter levado um tapa no rosto pelo próprio professor, o médico Ronaldo Messias. Segundo o relato, o caso ocorreu na UTI do Hospital Regional de Gurupi, sul de Tocantins, após a jovem dar uma resposta incorreta a uma pergunta feita pelo médico. Após a agressão, a polícia militar foi acionada e encaminhou a vítima, o acusado e uma testemunha para uma delegacia de polícia civil, onde registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal. A PM afirma que a testemunha confirmou a versão da jovem.
“Conforme consta do Boletim de Ocorrência, a mulher estava no interior da sala de UTI do Hospital Regional de Gurupi, quando o médico, que é também seu professor, após um breve diálogo, desferiu um tapa em seu rosto”, informa a Secretaria de Segurança Pública.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) também se manifestou sobre o caso. A pasta afirma que “solicitou relatórios oficiais e já abriu processo administrativo para a apuração dos fatos e as medidas legais cabíveis”.
“A SES-TO pontua que não coaduna com quaisquer atos de violência e/ou postura que difere do respeito e relacionamento cordial, nas unidades sob sua gestão”, declara. Em nota, a defesa do médico Ronaldo Messias alegou que “o episódio noticiado não corresponde à realidade”.
O advogado do professor sustenta que não houve agressão, mas uma “demonstração prática de procedimento médico, ocasião em que, de maneira técnica e sem qualquer força ou intenção de ofender, houve apenas um leve toque com a mão no rosto da aluna”. Confira abaixo a declaração na íntegra:
O médico Dr. Ronaldo, com mais de 14 anos de exercício profissional, vem a público, por meio de sua defesa, esclarecer os fatos recentemente divulgados pela mídia a respeito de suposta agressão a uma estudante de medicina no ambiente hospitalar. Primeiramente, é importante destacar que o Dr. Ronaldo jamais agrediu ou tratou mal qualquer pessoa, seja em sua vida pessoal ou em sua trajetória profissional. Durante todos esses anos de dedicação à medicina, não há qualquer registro de conduta que desabone sua postura ética, responsável e respeitosa.
O episódio noticiado não corresponde à realidade. Em momento algum houve agressão. O que de fato ocorreu foi uma demonstração prática de procedimento médico, ocasião em que, de maneira técnica e sem qualquer força ou intenção de ofender, houve apenas um leve toque com a mão no rosto da aluna. É relevante frisar que havia diversas pessoas presentes no local, que testemunharam a cena e poderão confirmar que não houve violência.
A defesa já requereu a oitiva dessas testemunhas, bem como a análise das imagens das câmeras de segurança da unidade, as quais comprovarão que o fato não ocorreu da forma como foi noticiado. O Dr. Ronaldo está absolutamente tranquilo quanto à sua conduta e à sua índole, aguardando serenamente que este mal-entendido seja esclarecido, reafirmando seu compromisso com a medicina, com seus pacientes e com a verdade.