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Claudio Márzo. Os Casamentos. Os Filhos. O Vício em Cigarro. A Morte aos 74 Anos

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O Antagônico relembra hoje a trajetória de Claudio Marzo, um dos grandes nomes da TV Brasileira. Fumante inveterado desde a adolescência, vício que o acompanhou por décadas e causou complicações de saúde, como enfisema pulmonar e pneumonia, resultaram na sua morte em 22 março de 2015, aos 74 anos. A saúde debilitada e a dificuldade em largar o vício foram fatores que prejudicaram sua saúde nos anos finais de sua vida.

Descendente de italianos, Cláudio Marzo nasceu em uma família de operários paulistanos. Pai da atriz Alexandra Marzo, fruto do seu casamento com a atriz Betty Faria, Cláudio também foi casado com a atriz Denise Dumont, com quem teve Diogo, e com a atriz Xuxa Lopes, com quem teve Bento. Foi também casado com a atriz Miriam Mehler.

Primeiro time da Globo – Marzo tinha 25 anos quando recebeu o convite para trabalhar na TV Globo. Ele morava em São Paulo e fazia parte do Grupo Oficina. Ele ainda atuava como dublador da série americana “Mr. Novac”. Foi quando se mudou para o Rio e assinou contrato. Ele fez parte do primeiro grupo de atores contratados pela Globo, inaugurada em 26 de abril de 1965.

“Por coincidência, a Globo tinha comprado esses filmes que eu dublava. Então, já contratado, eu continuava em São Paulo, até terminar as dublagens. Queria ter vindo antes, estava doido para vir para o Rio”, lembrou o ator, em depoimento ao site Memória Globo. Foi por conta desse pequeno atraso que o ator acabou escalado não para a primeira, mas para a segunda novela da emissora no horário das 19h. Era “A Moreninha”, de Graça Mello, com 35 capítulos.

Na TV se destacou em telenovelas da Globo como Irmãos Coragem, Minha Doce Namorada, Carinhoso, Senhora, Brilhante, Plumas & Paetês, Pão Pão, Beijo Beijo, Cambalacho, Bambolê, Fera Ferida, A Indomada, Era Uma Vez…, Andando nas Nuvens, Coração de Estudante e Mulheres Apaixonadas, além das minisséries Quem Ama Não Mata e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes. Também participou da novela Pantanal, na extinta Rede Manchete, no papel do fazendeiro José Leôncio.

Além de Leôncio, Cláudio também interpretou o Velho do Rio (pai do fazendeiro). Em 1962, na extinta TV Tupi, protagonizou o compositor Frédéric Chopin, contracenando com Laura Cardoso, que interpretou Amandine Dupin, amante de Chopin.

Manchete e filmes – Marzo também participou de duas novelas na extinta TV Manchete. Ele esteve em “Kananga do Japão”, de Wilson Aguiar Filho, em 1989; e “Pantanal”, de Benedito Ruy Barbosa, no ano seguinte. A carreira de Marzo também inclui trabalhos no cinema. Foram 35 longas-metragens, com destaque para “O Homem Nu”, dirigido por Hugo Carvana, com roteiro de Fernando Sabino, em 1990.

Morte – No dia 28 de dezembro de 2014, Cláudio foi internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio, com um quadro de arritmia cardíaca e pneumonia. Entretanto, recebeu alta médica no dia 31 de dezembro e pôde passar a virada do ano em casa. dia 8 de fevereiro de 2015, voltou a ser internado devido a um quadro infeccioso, associado à insuficiência renal e a um enfisema descompensado, falecendo no dia 22 de março.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976