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O Governo do Amazonas. Os Bombeiros e Policiais. A Falta de Fardamento. O MP e a Investigação

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) instaurou um inquérito civil para investigar a falta de custeio do fardamento de policiais e bombeiros militares da ativa. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (3). Segundo o órgão, o Governo do Estado não tem fornecido os uniformes nem indenizado os servidores, o que faz com que os profissionais arquem com todos os custos. A investigação é conduzida pelas 60ª e 61ª Promotorias de Justiça Especializadas no Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública.

Em nota, o Governo do Amazonas informou que foi notificado sobre o caso e avalia formas de atender à demanda, desde que não haja risco de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Estado afirmou ainda que está à disposição dos órgãos de controle e vai prestar todos os esclarecimentos necessários. O MP apontou omissão prolongada no custeio e ressaltou que o uso do fardamento é obrigatório e essencial à atividade militar, não sendo uma escolha administrativa.

De acordo com o Ministério Público, o modelo atual de fornecimento é inadequado e contraria normas que determinam o suporte financeiro do Estado para a aquisição do uniforme. O MPAM recomendou que o Governo do Amazonas adote, em até 30 dias, as seguintes medidas: custeio emergencial do fardamento por meio de indenização pecuniária (abono ou auxílio-fardamento) para todo o efetivo ativo e atualização do credenciamento de estabelecimentos aptos a fornecer os uniformes.

Além disso, o Estado deve enviar à Assembleia Legislativa, em até 60 dias, um projeto de lei que estabeleça regras permanentes para o custeio do fardamento, preferencialmente por meio de indenização. O governo tem 10 dias úteis para informar ao MP se acata ou não a recomendação, apresentando a documentação necessária.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976