O Farmnews atualizou os dados da variação do preço do boi gordo, bezerro, milho e soja em 2023, até a primeira quinzena de novembro. O fato é que o bezerro segue como destaque positivo entre as commodities agrícolas, caindo menos que o boi gordo, soja e milho no ano. Por outro lado, considerando apenas a primeira metade de novembro, a soja foi o destaque de alta, enquanto o milho e o bezerro ficaram praticamente estáveis e o boi gordo apresentou leve queda.
O preço do boi gordo acumulou queda de 2,6% entre o final de outubro e a parcial da 1ª metade de novembro, embora o mercado futuro sinalize preços melhores da arroba para os meses finais de ano. Apesar do preço do animal pronto para o abate acumular leve queda na parcial de novembro, o mercado futuro do boi gordo segue firme e projetando valorização da arroba, especialmente para o contrato com vencimento em dezembro. Vale lembrar que o preço futuro do boi gordo subiu forte na parcial de novembro e o contrato para dezembro alcançou o maior valor desde setembro.
Entre o final de outubro e a primeira metade de novembro, o preço do boi gordo (Cepea) caiu 2,6%, variando de R$237,5 a R$231,3 por arroba no período. No acumulado do ano, até a parcial de novembro (14), o preço do animal pronto para o abate caiu 19,4%. O Farmnews também atualizou os dados do preço do boi gordo, valores médios nominais entre 2020 e a parcial de novembro de 2023.
No acumulado do ano, até novembro (14), o preço do bezerro foi o que menos caiu, com queda de 16,7%, seguido do boi gordo como mencionado, com perda de 19,4%. O milho e a soja, nessa ordem, caíram 30,1% e 21,4% entre o final de 2022 e a parcial de novembro (14).
O preço do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), entre o final de outubro e a parcial de novembro (14), ficou praticamente estável, cotado a R$2.075,2 por cabeça, a exemplo do milho (Cepea), cotado a R$60,2 por saca. A soja (Cepea, Paranaguá-PR) subiu 1,7% ao fim da primeira quinzena de outubro.
O milho, apesar da estabilidade na primeira metade de novembro, apresentou forte recuperação no mercado futuro. Isso porque o preço esperado do grão para março de 2024 voltou a ser cotado acima de R$70,0 por saca, o que não acontecia desde junho.