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O 4º Distrito Naval. O Vice Almirante. A Hana. A Corveta-Museu Solimões e a Reforma

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Em recente encontro, o Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho, pediu socorro à Vice-Governadora do Pará, Hana Ghassan Tuma, nos trabalhos de recuperação da Corveta-Museu “Solimões”, para voltar a realizar exposição e receber visitação pública no Complexo Feliz Lusitânia, no bairro da Cidade Velha, em Belém.

A Corveta-Museu Solimões é o primeiro navio-museu da região Norte e passou a receber o público após um convênio firmado, em 2004, entre a Marinha do Brasil (MB) e a Secretaria de Estado de Cultura, recebendo cerca de 30 mil visitantes por ano.

Em dezembro de 2019, o navio foi transferido para a Base Naval de Val de Cães, onde passou por recuperação estrutural e restabelecimento das suas condições gerais. Apesar das obras já realizadas, ainda há pendências a serem sanadas e, por isso, a MB solicitou apoio à Vice-Governadora na realização das últimas reformas na área de exposição e convivência com visitantes, o que tornará a Corveta apta a receber o público.

O Vice-Almirante Capistrano ressaltou a importância de Belém contar com mais essa atração cultural. “A Corveta-Museu “Solimões” completará 70 anos em novembro de 2024 e o retorno dela ao píer da Casa das Onze Janelas será um grande presente para os paraenses”.

A Corveta Solimões foi construída pelo estaleiro N.V. Werf Gust V/fa A.F. Smulders, de Roterdã, nos Países Baixos. Foi lançada ao mar em 24 de novembro de 1954. De 1955 a 1959, esteve subordinada ao Comando do 1º Distrito Naval, desempenhando missões de varredura, minagem, patrulha costeira e prestação de serviços de socorro marítimo.

Em dezembro de 1959, passou a ser subordinada ao Comando do 4º Distrito Naval, com sede em Belém do Pará, e, desde 23 de abril de 1974, integra o Comando do Grupamento Naval do Norte. Nessas fases, desempenhou diversas comissões, como o desencalhe e reboque de navios, patrulha (inclusive de fronteiras), socorro marítimo (busca e salvamento), transporte de tropas e ações de assistência cívico-social junto às populações ribeirinhas da Amazônia, transportando suprimentos e provendo assistência médica e odontológica. Sua Mostra de Desarmamento foi em 2003, quando deixou o serviço ativo da Marinha.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976