A entrega de cargos na Auditoria-Fiscal do Trabalho ganhou novas proporções: 317 servidores abriram mão das funções, que eram de chefia e de coordenação. O movimento deve impactar nos resultados da fiscalização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do trabalho escravo, por exemplo, já neste primeiro semestre, devido à suspensão de plantões fiscais em Superintendências Regionais do Trabalho. Eles reclamam de falta de tratamento isonômico em relação aos auditores-fiscais da Receita Federal e da ausência da implementação dos protocolos de segurança para os funcionários
Entre os pleitos estão a regulamentação e a implementação do porte de arma, suspenso por uma portaria do Ministério do Trabalho no último mês. O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) argumenta que, sem o porte e sem o protocolo de segurança, os servidores estão desamparados frente às recorrentes situações de violência e assédio a que são submetidos no exercício de suas funções.