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Desmatamento

O Desmatamento. O Geraldinho. A Prisão em Goiás. Helder Barbalho e a Comemoração

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A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) prendeu, nesta quarta-feira (3), o fazendeiro Geraldo Daniel de Oliveira, conhecido como Geraldinho, suspeito de liderar associação criminosa responsável por diversos crimes na Amazônia, incluindo desmatamento ilegal. Ele é considerado um dos maiores desmatadores da Amazônia. A prisão aconteceu após o trabalho em conjunto da Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Antissequestro (GAS), e o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Pará. O suspeito foi localizado no bairro Setor Oeste, em Goiânia, capital de Goiás.

Essa é a segunda prisão do fazendeiro. Em agosto de 2019, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), acusou Geraldo de desmatar 5,5 mil hectares de áreas ambientais no Estado, o que é equivalente a seis mil estádios do Maracanã. Ele já respondeu a quatro ações envolvendo crimes ambientais. O fazendeiro ainda foi denunciado pelo MP por contratar pessoas para promover queimadas em unidade de conservação no sul do Pará, e também, motoqueiros para ameaçar agentes ambientais. Em maio do ano passado Geraldino foi capturado quase três anos após a justiça paraense decretar sua prisão. 

Segundo os investigadores, os crimes praticados por Geraldinho prejudicaram, principalmente, a área de proteção ambiental Triunfo do Xingu, no Pará. O suspeito teria liderado o desmatamento da região e a introdução de rebanho bovino para ocupar as áreas destruídas. Geraldinho é suspeito de associação criminosa, falsidade ideológica, dano em unidade de conservação, provocar incêndio em floresta e impedir a regeneração de floresta.

A prisão de Geraldinho foi comemorada pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). “A Polícia Civil do Pará prendeu, em Goiânia, Geraldo Daniel de Oliveira, o Geraldinho. Ele é acusado de desmatar mais de 10 mil hectares nos últimos 5 anos, na APA Triunfo do Xingu. Ele e o genro, que está com prisão preventiva decretada, respondem por outros crimes ambientais e falsidade documental”, escreveu o político na rede social X, antigo Twitter.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976