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A Embarcação. A PF. A Marinha. Os 2 Milhões de Maços de Cigarros. O Flagrante e a Apreensão

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Uma operação conjunta da Marinha e da Polícia Federal prendeu seis pessoas em alto mar por suspeita de contrabando de cigarro. Eles estavam em uma embarcação vinda do Suriname e flagrada com quase 2 milhões de maços de cigarros falsificados, cerca de 4 mil caixas. A carga chegou ao porto de Belém na manhã desta quinta-feira (18) e os suspeitos foram levados à Superintendência da Polícia Federal. Até o início da tarde, a carga estava sendo retirada do barco para ficar aos cuidados da Receita Federal para ser destruída.

“A partir de investigação da Polícia Federal, foi possível identificar a embarcação e fazer a abordagem, em alto mar, por volta de 400 quilômetros ao norte do Amapá”, informou a PF em nota – veja o local no mapa ao final. A abordagem foi no fim da tarde de terça-feira (16).

Ainda de acordo com a PF, os cigarros eram falsificados e contrabandeadas: “Os cigarros apreendidos não possuem selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo considerados ilegais no Brasil”.

O barco flagrado com a carga é registrado em Belém. As investigações apontam que o barco saiu com carga do Suriname e tinha como destino a Bahia. Os tripulantes são brasileiros e nenhum deles era habilitado, segundo a Marinha. Um navio da Marinha escoltou e conduziu o barco com os tripulantes e as cargas do local de apreensão até o porto de Belém. As investigações seguem em andamento para identificar mais envolvidos e também o uso da embarcação.

“Possui registro, mas como ela foi aprendida com este transporte irregular, a gente vai também traçar uma linha de investigação com os proprietários da embarcação, ver porque ela estava sendo utilizada para isso, e dentro disso fazer o direcionamento para aquele tipo de providência”, explicou o delegado da PF, Roger Carvalho.

Se provado o crime de contrabando, os suspeitos podem pegar de dois a cinco anos de prisão. “A pena aplica-se em dobro se o crime é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial”, informou a PF.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976