Corre solto nos quatros cantos de Tucuruí que o atual prefeito, Alexandre Siqueira, estaria exercendo o chamado “tráfico de influência” no judiciário e MP local para obter vantagens nada republicanas nas eleições municipais. O que se diz, nos botequins, nas feiras e esquinas, nas tranças e bocas de Matildes, é que Alexandre estaria dando o famoso “jeitinho” para tirar do páreo a ex-deputada Eliane Lima, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto, e também o ex-prefeito Sancler Ferreira. Ou seja, a exemplo da Venezuela (guardadas as abissais proporções) Alexandre pretende, com a ajuda do parquet e juiz eleitoral, impedir, ao arrepio da lei e da vontade popular, duas candidaturas de uma tacada só, tornando-se praticamente candidato único. Falta só combinar com os russos.
E o motivo de tanta zoada na cidade não é por acaso. O juiz eleitoral já deferiu o registro de Alexandre Siqueira, que até pouco tempo atrás estava inelegível. Coisas da política e da politicagem!! Perguntas que não querem calar: o judiciário e MP local irão, de fato, confirmar a boataria já disseminada em toda a Tucuruí, pelos correligionários do atual prefeito. Por que a demora no julgamento dos registros dos concorrentes de Siqueira?
Vale lembrar que, no caso da ex-deputada Eliane Lima, o próprio TRE do Pará já reconheceu o direito da mesma em participar do pleito que se avizinha. Em recente julgamento, a corte paraense não quis pagar para ver e arriscar alijar uma mulher, que desponta como favorita no quadro eleitoral, do sagrado direito de votar e ser votada. Resta saber se na zona eleitoral de Tucuruí vai prevalecer o “que vença o melhor” ou “ aclame-se o alcaide”. Façamos as apostas !!!
O Antagônico tentou contato, nesta sexta feira,23, com o juiz eleitoral de Tucuruí, José Jonas Lacerda e com o promotor eleitoral, Francisco Charles Pacheco, mas não teve retorno. O espaço segue aberto.