Nossa reportagem errou quando informou que o empresário Mário Oliveira havia falecido no condomínio Água Cristal. Na verdade, ele foi encontrado morto em seu apartamento, no 12º andar do edifício Village Maximum, onde residia, com um irmão, a alguns meses. Um morador do prédio disse à reportagem que Mário pode ter morrido vitimado por infarto, uma vez que o corpo estava roxo da cintura para cima.
A morte ainda segue envolta em mistério. Segundo apurou a reportagem, a ex-esposa de Mário, de prenome Rosy, proibiu o acesso ao apartamento do mesmo. Comenta-se que várias ex-namoradas estiveram no local mais foram impedidas de acessar o imóvel. Segundo um informante, na véspera da morte o empresário chegou de São Paulo e foi beber com amigos. Ele teria chegado ao prédio por volta de 21 horas, já bastante embriagado.
O que se diz é que após o crime muita coisa desapareceu dentre as quais dinheiro (real, dólar e euro), joias e uma coleção de relógios Rolex. Vários carros de luxo (BMW cinza, Mercedes preta, Corolla XEI preta, Corolla Cross, Nivus cinza), teriam desaparecido da garagem. A versão do desaparecimento, no entanto, não foi confirmada oficialmente e nada foi registrado na polícia.
Antes de se mudar para o apartamento, Mário morava em uma casa no condomínio Cristal Ville. O súbito falecimento causou alvoroço em Belém. E não foi no meio feminino, mas no meio empresarial ostentação da capital paraense. Várias empresas de construção civil de pequeno porte estavam no guarda-chuvas das empresas de Mario Oliveira, umas de Belém e outras de São Miguel do Guamá. O vínculo delas seria via o lobista Vildemar Fernandes, filho do ex-Prefeito de São Miguel do Guamá, Nenê Lopes.