O delegado da Polícia Federal, Alam Pagel, abriu inquérito para apurar o uso ilegal de arma de fogo por parte de servidores nomeados para cargo em comissão no âmbito da Secretaria de Administração Penitenciária, SEAP. O pedido de abertura de investigação foi feito pelo Sindicato dos Policiais Penais do Pará – SINPOLPEN-PA.
Dentre os denunciados está Victor Barros dos Santos Neto, o “Copinho”, que seria apadrinhado do diretor André Margalho, da Central de Monitoramento. Segundo relato enviado a O Antagônico”, “Copinho” mesmo sabendo que não pode usar arma de fogo, faz parte do Grupamento Cobra, que faz recaptura de presos.
Nossa reportagem teve acesso a várias fotos de Victor Barros portando arma de fogo ao lado de autoridades. Nem o governador Helder Barbalho, (foto acima), escapou de uma selfie com “Copinho”. O apelido, segundo os denunciantes, vem do Comando de Operações Penitenciárias, onde o mesmo trabalhava antes de ser lotado na Central de Monitoramento.
Tempos atrás, “Copinho” foi denunciado por porte ilegal de arma e por se passar por Policial Penal, ocasião em que o mesmo foi transferido para o CPPB, na avenida Júlio César. Porém, depois que a “poeira sentou”, “Copinho” voltou para a SEAP.
Na sexta-feira, 14, agentes da Polícia Federal estiveram na SEAP, onde fizeram um levantamento preliminar. Já se sabe que o porte ilegal de arma por agentes temporários, apesar de configurar crime, é corriqueiro dentro da Secretaria. Tanto isso é verdade que até na Assessoria de Serviço Institucional existiriam temporários portando arma ilegalmente. Esta semana, O Antagônico irá publicar material bombástico envolvendo as carteiras de policiais penais.