A primeira votação do quinto da OAB e a mágoa que ficou. Dá até nome de filme. O fato é que a noite de 25 de junho de 2025 ficará marcada na história da OAB paraense. No momento da votação, telefonemas disparados, mensagens de texto, dedos na cara e em riste, cobranças de promessas, traições veladas, enfim, teve de tudo. E no final uma caneca de uísque, em pleno ringue, celebrando uma vitória que poderá custar muito, muito caro para o dono da garrafa.
Estamos falando de uma rasteira perigosa que certamente não sairá barato. Isso levando-se em conta o pedigree dos ludibriados e o peso do padrinho. Ao que tudo indica, dois jogadores, um participando do jogo, já com a cota no bolso, e o outro no comando, numa clara dobradinha, parece que esqueceram a máxima que diz que não se deve afrontar o “dono da banca”.
Depois da “noite das traições”, a vida segue e o cronômetro zera para início de novo embate, agora batendo na porta dos advogados, na capital e no interior. E se no primeiro round a ética, o coleguismo, a palavra e a vergonha foram para as “cucuias”, a segunda refrega promete muito mais, com muita, muita grana correndo.
Dito isto, não é nenhum exagero dizer que doravante é tiro, porrada e bomba, com cobrança de fatura e vísceras expostas. Valei-me Nossa Senhora de Nazaré !!