Em Belém, a barbárie, a repressão contra manifestantes bolsonaristas tem nome e sobrenome: Ronaldo Massaranduba. Trata-se de um DAS, da Secretaria de Mobilidade Urbana de Belém, SEMOB, que usa as redes sociais para dizer, sem cerimônia, que vai “baixar o cacete”, nos manifestantes paraenses que não aceitam a eleição de Lula.
Em conversa de WhatsApp, Massaranduba, nome pra lá de sugestivo, se diz simpatizante da terrível “milícia cabana” e que a SEMOB deve multar os carros que param na Almirante Barroso para deixar mantimentos para os manifestantes.
Em áudios que circulam nas redes sociais, publicados abaixo, o militante da prefeitura de Belém diz que em 1997, no governo de Edmilson Rodrigues, ele e sua turma iam para cima das pessoas “para quebrar”.
– “Não tinha essa história de conversar. A gente já chegava quebrando.”
Diz Massaranduba em um dos áudios afirmando que usava corrente e taco de basebol, alcunhado por ele de “pacificador”, para agredir e ferir pessoas.
– “Até hoje eu tenho o meu “pacificador” aqui em casa. Eu sentava-lhe a porrada.”
Diz o militante dizendo que o seu grupo tem que montar uma nova “milícia cabana” e já chegar “descendo o cacete”.
Em um dos áudios, Massaranduba se refere ao Fiscal da Lei como “a porra do Ministério Público”. O servidor também faz graves denúncias contra o exército brasileiro, afirmando que a tropa estaria doando alimentos para os manifestantes. Ouça os áudios abaixo: