A escolha da nova Diretoria da Fiepa se tornou uma novela de mil capítulos. Mas, ao que tudo indica, esse folhetim chegará ao fim nesta sexta-feira (16). Partidários da chapa da situação dizem que a “Renovar”, chapa de oposição liderada pela empresária Rita Arêas, não tem votos suficientes e tem rotineiramente recorrido à Justiça para “tentar tumultuar o processo democrático, manipular a opinião pública e abalar a imagem da Federação na sociedade.”
Em cumprimento à decisão da Justiça do Trabalho, a Fiepa realizará novamente eleições para a escolha da Diretoria no quadriênio 2023-2027. Encabeçando a chapa “José Maria Mendonça”, o engenheiro e empresário Alex Carvalho, que recebeu 22 votos na eleição anterior. Realizada no dia 10 de agosto, a primeira votação foi anulada após a chapa perdedora acionar a Justiça.
O que se diz é que a “Renovar” vai tentar conquistar um mandato no famoso “tapetão”. A chapa entrou na Justiça para desfiliar sindicatos apoiadores da chapa “José Maria Mendonça”, alegando que as entidades possuem poucas empresas filiadas e que, portanto, não estariam habilitadas à Fiepa. Mas, porém, contudo, a juíza Claudine Teixeira da Silva Rodrigues, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8), indeferiu o pedido e ainda obrigou a “Renovar” a pagar honorários advocatícios.