O hospital paraense que leva o nome do famoso médico que descobriu a cura para a leishmaniose, se tornou, literalmente, um feirão de negócios, desde que a “Vinagrete”, a “faminta por grana”, passou a comandar, de fato e não de direito, a unidade. A moça não se faz de rogada quando o assunto é verdinhas. Isso porque ela não costuma aceitar pix ou transferência bancária: tem que ser dinheiro vivo . E dane-se as denúncias ao Ministério Público e até mesmo aquelas “cabeludas”, que já chegaram nos ouvidos do governador.
Na recepção, só tem acesso ao gabinete da indicada do casal que morreu abraçado nas eleições, quem concorda com a extorsão. E não adianta espernear. O empresário que ousar falar grosso com a Vinagrete tem a ordem de pagamento colocada no final do calhamaço. Ou paga o pedágio, sempre ligado na bandeira 2, ou não recebe. O coro dos descontentes é tão grande que já tem prestador formando bloco para ir até Helder Barbalho em busca de socorro.
Bem ao estilo “Justo Veríssimo”, personagem icônico do saudoso humorista Chico Anísio, que vivia repetido o bordão “eu quero é encher meus bolsos”, a Vinagrete só recebe aqueles que concordam com os famosos “20%”, E a coisa é escandalosa e escancarada, sendo do conhecimento do flanelinha do prédio, até a cozinheira do hospital.
O que se diz é que a certeza da impunidade é tanta que Vinagrete está fazendo altos rolos e negociatas de forma escancarada, sem temer a ninguém, nem mesmo sua majestade. Ao que parece, a moça faltou na aula que ensina que, quando a esperteza é muito grande, acaba engolindo o esperto. O temor de muitos é que a fome monetária da moça acabe surtindo o efeito “casa velha”, que cai derrubando outras. O Gasparzinho deve estar se remoendo no túmulo !!!