Enquanto a Segurança Pública do Pará diz que a criminalidade caiu na gestão Helder Barbalho, a bandidagem segue “tocando o terror” sem ser incomodada pela polícia e pelos grupos Liberal e RBA, sendo os dois últimos informativos oficiais do governo. E nem o quintal de Helder, nem os membros do Ministério Público escapam da audácia dos criminosos.
Tanto isso é verdade que a residência do promotor de justiça Benedito Wilson Corrêa de Sá Corrêa, localizada no condomínio Lago Azul, onde também reside o governador, foi assaltada, pasmem, pela quarta vez, por bandidos. Nesta última “visita”, os meliantes só não fizeram a “limpa geral” porque o representante do parquet chegou a tempo, afugentando os gatunos.
Quando chegou em casa, Benedito Sá percebeu que as luzes estavam acesas. O barulho do motor do carro do promotor fez com que os larápios, todos encapuzados, fugissem pelos fundos da residência, mesmo local por onde adentraram o imóvel. Nem mesmo o cão pitbull que guarnecia a casa foi páreo para os bandidos.
Em contato com O Antagônico. Benedito disse que encontrou sua mochila, onde estava o notebook e o aparelho celular funcional do MP, sobre o capô de um carro.
“Eles passaram muito tempo dentro da minha casa. Nesse dia eu passei a tarde toda fora. Eles já estavam selecionando o que iam levar”.
Disse o promotor frisando que, apesar de sua casa já ter sido assaltada por quatro vezes, a administração do condomínio Lago Azul nada fez para evitar novas investidas dos criminosos.
Segundo Benedito, os bandidos acessam o condomínio pulando o muro, através de um terreno abandonado, que também pertence ao Lago Azul.
“Na última vez que fui roubado eles levaram tudo. Só não levaram meu colchão porque era muito grande”.
Declarou o promotor ressaltando que registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil relatando todo o ocorrido.
Ao que parece, o Pará não está tão seguro assim, como alardeiam Helder e seus correligionários. Do contrário, os bandidos não chegariam tão perto do castelo em plena luz do dia!!! Se Helder não está seguro, que se cuidem o Chimbinha, outro ilustre morador do condomínio, e os demais mortais do Pará.
