É lastimável o serviço prestado na comarca de Itaituba. Dia desses, o advogado Mayco Amorim registrou reclamação na corregedoria do TJE do Pará, por conta de não ter sido atendido no “Balcão Virtual. Chamado às falas, o juiz da comarca relatou que existe uma defasagem considerável de servidores na Comarca, bem como que esta é uma realidade constante.
Declarou o magistrado que o Juizado Especial Cível e Criminal de Itaituba funciona de forma adjunta, ou seja, não possui servidores exclusivos. É formada por servidores de outras Varas que trabalham de segunda a sexta-feira de 14h as 16h.
“No que tange às mensagens de WhatsApp, informo que o telefone celular fica com a Secretaria do Juizado, porém, considerando as diversas atribuições desta servidora, que basicamente trabalha sozinha nesta unidade judiciária, torna-se muito complicado que no exímio tempo de trabalho (de 14h as 16h) se atenda todas as demandas que ocorrem diariamente. Na verdade, é muito comum se trabalhar além dos horários que o Tribunal remunera como horas extras, a fim de dar vazão aos processos em tramitação, ou seja, o esforço é contínuo, em que pese a acentuada ausência de recursos humanos.”
Disse o juiz na resposta à corregedoria frisando que a outra servidora lotada na unidade, Gina Reis, reiteradamente está tirando licença para tratamento de saúde do seu filho. Outro servidor, Delmar, rotineiramente, cobre os afastamentos do secretário do fórum e uma terceira servidora, Larissa Simão, foi removida para outra Comarca, ficando no apenas a secretaria do juizado (Gildeth Colares) e um servidor (Gledson Menezes).