Não é novidade nenhuma pra ninguém que o Hospital Ophir Loyola (HOL) é lotado de temporários. O que pouca gente sabe é que o salário base do médico temporário do HOL é correspondente a pouco mais que um salário mínimo, sendo que o salário do mesmo é “engordado” com a ajuda de diversos “penduricalhos”, resultando na obrigatoriedade do médico se comprometer com escala de plantões e sobreavisos.
Ocorre que agora, ao invés de fazer concurso para o Hospital, chegou a notícia a diversos médicos que não haverá mais médico contratado como pessoa física a partir de janeiro de 2024. Com efeito, os temporários serão demitidos e pessoas jurídicas serão contratadas para terceirizar o serviço. E é ai que vem o golpe ! ! Os mesmos médicos devem continuar na labuta, mudando somente a forma de contratação do serviço e o repasse de diversas responsabilidades originárias do hospital, desta feita para a modalidade PJ.
Corroborando a denúncia, O Antagônico teve acesso a vários áudios e prints de conversa envolvendo Alberto Kato; vice coordenador, Deise Nunes; médica coordenadora do setor de cirurgia de cabeça e pescoço; João de Deus; diretor clínico do hospital; Joel Jesus e os médicos Raquel Maués, Luiz Arraes, Manoela Ortiz e Vitor Motoki. Todo o material foi enviado para o Ministério Público do Pará: