Desde que conquistou um contrato milionário, avaliado em mais de R$ 120 milhões, a empresa AAJ Lourenço parece ter adotado uma filosofia nada republicana: contratar só quando sentir que é a hora certa… ou quando pingar algum pagamento na conta. Fontes próximas aos medalhões da empresa afirmam que ela está aplicando a “política da escuta ativa” que consiste em esperar o universo falar. Trocando em miúdos, só contrata quando recebe.
E pelo visto, o universo só conspirou agora, em abril, após a aprovação de um pagamento de R$ 5,7 milhões. Boatos indicam que, com esse empurrãozinho, os primeiros contratos de trabalho podem finalmente sair do papel — ou do grupo de WhatsApp, onde tudo acontece antes de acontecer.
Mas enquanto os contratos do novo edital não se materializam, os funcionários do contrato antigo seguem na penumbra do esquecimento, sem salários desde janeiro de 2025. A AAJ, pelo visto, incorporou o espírito do “Ano Sabático Coletivo”, só que sem combinar com os russos!!
O clima entre os colaboradores é de tensão intermitente. Alguns até se perguntam se, em vez de funcionários fantasmas, estão diante de uma empresa espectral: aparece em licitação, leva o contrato, mas ninguém consegue enxergar sua operação. O que se diz é que a operação da empresa é igual a opinião pública: a gente sabe que existe, mas ninguém vê!!