A amapaense Luiza Clara Guedes, de 19 anos, natural de Santana (AP), morreu em decorrência ao golpe de estrangulamento conhecido como ‘mata-leão’ que sofreu do marido durante uma discussão na cidade de Criciúma (SC). A família pede apoio financeiro para que o corpo de Luiza seja sepultado no Amapá. A vítima, que estava no puerpério com um bebê de 21 dias, sofreu a agressão no domingo (13) passou 4 dias internada e teve a morte confirmada pela família na quinta-feira (17). Luiza também deixou uma filha de 4 anos.
O acusado, Gabriel Farias, pai dos filhos da vítima, foi preso preventivamente e deve responder pelo crime de feminicídio. O caso vai ser investigado pelas autoridades de Santa Catarina. Segundo relatos do suspeito à polícia, ele imobilizou Luiza durante uma briga na casa da mulher, no bairro do Cristo Redentor em Criciúma, por volta das 5h55.
A mulher caiu no chão já sem sinais vitais e o homem que a agrediu ligou para um familiar para pedir socorro e em seguida para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ao chegar no local, a equipe se deparou com Luiza no chão da cozinha sem sinais vitais mas foi reanimada pelos profissionais e levada ao Hospital São José, na cidade. A vítima teve morte encefálica 4 dias após internada.
Translado do corpo – Os familiares da vítima estão em Criciúma para os trâmites do translado e sepultamento do corpo da Luíza em sua cidade de origem, no Amapá. No entanto, a família necessita de suporte financeiro para o processo, com o adicional das taxas funerárias, o que pode totalizar R$ 25 mil e pedem a contribuição para quem puder realizar doações.