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Bebês Reborn

A Ana Paula Padrão. Os Bebês Reborn. A Estupidez. A Infantilidade. A Reflexão 

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Ana Paula Padrão entrou no debate sobre a febre dos bebês reborn. No vídeo, ela faz uma reflexão provocativa a respeito da forma como certos nichos culturais, como o uso das bonecas hiper-realistas e o conceito de “esposas troféu”, são abordados nas mídias como se representassem uma tendência entre a maioria das mulheres, quando, na realidade, acontecem apenas em pequenos grupos.

A jornalista questionou “quem se beneficia” quando mulheres são associadas a estereótipos de infantilização, dependência ou futilidade, especialmente quando a maioria delas vive, na verdade, uma realidade diferente, trabalhando fora e criando seus filhos.

“Esses fenômenos chegam até mim e provavelmente chegam até você como se essas fossem as tendências pro futuro das mulheres. Oi? […] Isso, gente, não representa as mulheres, porque nós não somos estúpidas a esse ponto, nem infantis a esse ponto”, fala a jornalista.

“O Brasil tem 25 milhões de mulheres que trabalham com vínculo formal, carteira assinada, que todo dia deixam as suas casas pra trocar sua força de trabalho por um salário pra alimentar filhos de verdade. Você, por acaso, tem uma vizinha que é esposa troféu, ou encontra todo dia com mães de bebês reborn na pracinha do seu bairro, ou tem um monte de amigas que passam o dia colorindo livro de ursinho? Eu imagino que não, né?”, questiona.

Ana Paula afirma que, ao buscar mais informações sobre esses temas, encontrou artigos escrito por homens e publicados em “mídias não muito conhecidas”, que defendem que o reborn é “o resultado do fracasso da cultura feminista que apagou o instinto materno em nome da libertação das mulheres”.

“Então, eu te convido a pensar, a quem interessa nos rotular de infantis, nos transformar em perturbadas mentais, incapazes, vítimas de movimentos radicais, incapazes de viver sem a proteção de um homem? A quem interessa?”, finaliza.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976