A segunda metade do ano começa com expectativas mais positivas quanto aos preços do boi gordo nos mercados físicos e futuro (contratos na B3). “Após a primeira etapa do ano registrar volumes significativos de oferta de boiada gorda – potencializada pelo forte movimento de descarte de fêmeas –, o segundo semestre mostra uma reversão de tendência”, destacam os analistas da S&P Global Commodity Insights.
Segundo a consultoria, neste momento, o volume de animais disponíveis para abate é mais enxuto em praças onde há grande parcela de participação das atividades voltadas em atender ao mercado externo.
“Tal conjuntura condiciona um cenário de expectativas para preços mais firmes, já que as compras de carne bovina por parte da China devem continuar aquecidas ao longo do segundo semestre do ano”, relata a S&P Global. No entanto, diz a consultoria, apesar da atual redução de oferta de animais terminados e dos volumes de exportação em ritmo elevado, é preciso ficar atento ao comportamento do consumo interno de carne bovina.
Por enquanto, observam os analista, a demanda doméstica pela proteína continua patinando, apesar das recentes quedas nos preços dos cortes bovinos, que ficaram mais competitivos em relação às proteínas concorrentes (frango e porco). “A demanda doméstica atua como uma variável de extrema importância na equação dos preços (do boi gordo), pois o segmento é responsável em absorver 1/3 da produção da carne bovina brasileira”, observa a S&P Global.
Dados Scot – Nesta segunda-feira, 03, o mercado paulista do boi gordo registrou poucos negócios e os preços ficaram estáveis, informa a Scot Consultoria. No interior de São Paulo, o macho terminado continua negociado a R$ 247/@, enquanto a vaca e a novilhas gordas são vendidas por R$ 212/@ e R$ 232/@ (preços brutos e a prazo), respectivamente, segundo a Scot.
O “boi-China” está cotado em R$ 255/@ mercado paulista (preço bruto e a prazo), com alguns negócios estão sendo fechados em R$ 260/@, acrescenta a consultoria. No mercado futuro, o contrato do boi gordo para outubro/23 (pico da entressafra) fechou junho/23 valendo R$ 264,50/@, ante R$ 243,60/@ registrado no final de maio/23 – uma alta mensal de quase 21 arrobas.
Cotações máximas de machos e fêmeas na segunda-feira, 3/7
(Fonte: S&P Global)
PA-Marabá:
boi a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 179/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 179/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
SP-Noroeste:
boi a R$ 258/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 220/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 215/@ (à vista)
vaca a R$ 182/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 215/@ (à vista)
vaca a R$ 182/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 230/@ (prazo)
vaca R$ 197/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 222/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 205/@ (à vista)
vaca a R$ 195/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)
TO-Araguaína:
boi a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 195/@ (à vista)
vaca a R$ 175/@ (à vista)
MA-Açailândia:
boi a R$ 200/@ (à vista)
vaca a R$ 180/@ (à vista)