Uma das maiores redes de fast-food do mundo, a chinesa Mixue, está de olho no mercado brasileiro e promete movimentar o setor. Com mais de 45 mil unidades espalhadas por diversos países, a marca confirmou um investimento de R$ 3,2 bilhões para iniciar suas operações no Brasil. A previsão é que até 2030 a rede gere até 25 mil empregos no país. O anúncio foi feito durante a visita do presidente Lula à China, em um momento que reforça as relações comerciais entre os dois países e aponta para um crescimento acelerado da marca por aqui.
Uma das maiores redes de fast-food do mundo, a chinesa Mixue, está de olho no mercado brasileiro e promete movimentar o setor. Com mais de 45 mil unidades espalhadas por diversos países, a marca confirmou um investimento de R$ 3,2 bilhões para iniciar suas operações no Brasil. A previsão é que até 2030 a rede gere até 25 mil empregos no país. O anúncio foi feito durante a visita do presidente Lula à China, em um momento que reforça as relações comerciais entre os dois países e aponta para um crescimento acelerado da marca por aqui.
Hoje, a marca é maior que redes tradicionais como McDonald’s, Starbucks e Subway em número de unidades, e aposta em um modelo de negócios que une simplicidade e preços acessíveis. Seu cardápio é enxuto e focado em sorvetes, chás gelados e raspadinhas, o que permite uma operação mais eficiente. Modelo de franquias e produção própria – A Mixue opera pouquíssimas lojas diretamente. Sua principal estratégia é a expansão acelerada por meio de franquias, o que facilita a penetração em novos mercados.
Para manter os custos baixos, a empresa investe fortemente em logística e controle da cadeia de suprimentos, com instalações próprias para a produção de matérias-primas.Esse modelo é parte do sucesso da rede e deve ser replicado no Brasil, acompanhando a proposta de oferecer produtos baratos com alto apelo visual e popularidade entre o público jovem.
Controvérsias – Apesar do crescimento explosivo, a empresa chinesa já enfrentou críticas em seu país de origem. Há denúncias envolvendo más condições de trabalho e falta de controle sobre a validade e a qualidade de seus produtos. Esses problemas ganharam destaque na China, onde a legislação trabalhista e sanitária é menos rigorosa que a brasileira.
Com a chegada da marca ao Brasil, a expectativa é que essas práticas sejam revistas para se adequar às exigências locais, especialmente no que diz respeito à segurança alimentar e aos direitos dos trabalhadores. A entrada da Mixue no Brasil promete movimentar o setor e abrir novas oportunidades, mas também traz à tona desafios importantes em relação à fiscalização e à adaptação ao mercado nacional.