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A CHP. A Serlimp. O Benassuly. A Sogra do Filho. A Babá. Os Telefones e o Escândalo

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O Ministério Público do Pará está investigando, através do promotor de justiça Domingos Sávio Alves de Campos, uma denúncia sobre fatos relativos ao contrato firmado pela empresa SERLIMP com a Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará, relativo a prestação do serviços terceirizados de mão de obra, compreendendo os profissionais de limpeza, conservação, higienização e jardinagem (auxiliar de serviços gerais), atendente, recepcionista, auxiliar administrativo nível IV, intérprete de nível médio na linguagem de libras e fiscal de terminal de passageiros.

De acordo com a denúncia, a proprietária da empresa SERLIMP seria sogra do filho do presidente da Companhia, Abraão Benassuly.  O irmão do diretor administrativo seria contratado pelo consórcio, bem como o gerente jurídico, presidente e diretor da CPH, estariam “recebendo por fora”, por parte da empresa SERLIMP. E tem mais coisa ainda: As linhas de telefone utilizadas pelo neto do presidente da CPH, de número 091 98433-6962 e 091 98426-7604, seriam pagas mensalmente pelo contrato da CPH com a Claro.

A denúncia cita a história de uma babá da filha de um motorista da CPH, de nome Joyce, que teria recebido, de forma indevida, mais de R$ 173 mil reais a título de salário.  Ainda segundo a denúncia, na Companhia existem funcionários de nível superior contratados como nível médio e muitos de nível médio como nível superior, com casos de diplomas falsos. A denúncia também faz referência a uma  tradutora de libras que faria serviço estranho ao de ajuda as pessoas com essa deficiência.

Ainda de acordo com a denúncia, na época do pregão, a empresa vencedora seria a DAIMOND, que teve sua inabilitação decretada pela pregoeira, habilitando a empresa Serlimp, como ganhadora do certame. E não é só isso. A denúncia afirma que a SERLIMP paga,  como auxiliar administrativo, a irmã e a sobrinha da esposa do presidente da CPH, sendo ambas fantasmas. No documento enviado ao Ministério Público, consta os nomes de seis funcionários que não atuam na Companhia , mas todos estariam em regime de CLT. São eles:

– Milene Abinader de Souza.

– Monica Abinader Moraes.

– Antonio Cesar barbosa.

– Cristivao de Jesus Ferreira.

– Loricei Cristina da silva Conceição.

– Paulo Sergio Pereira.

– Radha Yasmim Tavares da Silva.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976