Em 100 dias de mandato, raras foram as semanas que uma conhecida mandatária de corte de contas ficou em Belém. Requintada e exigente, a presidente engatou participação em uma séria de cursos, dentro e fora do Brasil, e cansou de acumular milhas, recebendo uma fortuna em diárias, tudo às custas do erário público.
Toda essa pompa e circunstância são levadas a cabo por uma empresa de viagens cujo nome lembra Dinastia (mais sugestivo impossível); cujo representante é amigo pessoal da presidente. A empresa de viagens, não por acaso, é a agência que detém o contrato milionário da corte. Mas nem tudo são flores. A empresa coleciona ações de execução e é alvo do Ministério Público.
Um dos contratos da corte, caros leitores, diz respeito a adesão a ata de passagens do exército brasileiro. Até aí tudo bem ! Ocorre que por meio de uma manobra pensada, arquitetada e executada pela primeira ministra “kikita”, sob os olhos atentos e incansáveis do chefe de gabinete virtual da presidência, “Augustinho Carrara”, “obrigou” a corte a pagar um percentual de 10% para a agência, isto sobre cada passagem emitida, o que é completamente vedado e não previsto na ata em questão. A manobra acontece da seguinte forma: o tribunal pede o trecho a ser emitido e a agência emite a passagem com um valor mais caro para que seu percentual seja maior. É muita bandalheira !!
Mas engana-se quem pensa que a presidente da corte está preocupada com a gastança da verba pública. Muito pelo contrário. Enquanto o tribunal sangra, a próxima excursão será para Alagoas, para o Congresso Brasileiro de Direito Administrativo, onde a mandatária quer levar mais de 100 pessoas, pagando passagens de primeira classe e diárias em hotéis 5 estrelas, com direito a camarão e vinho do porto. Mas assim….