Dívida
A Glória Pires. O Orlando Moraes. A Fazenda. As Mansões. As Dívidas de IPTU. A Invasão e as Ocorrências Policiais
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O Antagônico
Glória Pires é uma das maiores atrizes da TV brasileira. No entanto, o que poucos sabem é que a famosa administra sua carreira artística, enquanto é dona de uma fazenda gigantesca, maior que um shopping, com direito a cachoeira, criação de gado e de grãos. A propriedade rural fica localizada em Goiás, próximo da capital de Goiânia, e tanto a atriz quanto seu marido, o compositor Orlando Morais, se dedicam a criação de gado e diversos produtos naturais desde a década de 1990. Orlando, marido de Glória, é herdeiro das fazendas dos avós em Goiás. O agronegócio sempre foi a principal fonte de renda dos Morais na região centro Oeste do Brasil.
Mas nem tudo são flores na vida do casal. Proprietários de vários imóveis de luxo, Glória e Orlando vivem as voltas com dívidas de IPTU. O casal, inclusive, está sendo processado pelas dívidas do imóvel localizado em Goiânia, capital de Goiás. De acordo com os dados presentes nos três processos movidos contra Glória Pires e Orlando Morais no Tribunal de Justiça de Goiás, o valor da dívida já ultrapassa R$ 146 mil.
O primeiro processo foi movido por conta da dívida no valor de R$ 42.840,46. Os demais também são de maio de 2023, de R$ 90.872,75 e R$ 12,306,38. Localizada na T3, no Setor Bueno, a residência foi adquirida pela global e pelo marido, o cantor Orlando Morais, há cerca de 18 anos, em 2005. Para se ter uma ideia, o espaço conta com 5 mil m² de terreno e foi projetado pelo arquiteto Eduardo Simões, no final da década de 1970.
E não é só isso. A atriz e o marido estão envolvidos em uma ação judicial aberta pelo agropecuarista Afrânio Vivela na Justiça de Anápolis, de Goiás. O caso tomou sérias proporções e teria envolvido até um conflito armado resultando em diversos registros de ocorrências policiais. A terra – alvo de disputa – estaria atualmente em nome da empresa SV ANAPOLIS AGROPECUARIA LTDA, que tem como sócios a atriz Glória Pires, Orlando Morais e Severo Dias.
De acordo com o processo, o agropecuarista afirma que é o legítimo proprietário de um imóvel que faz parte das terras da Fazenda Campo Largo. Segundo o idoso, suas terras teriam sido “criminalmente invadidas” por Durval Tissiani, outro agropecuarista que figura como réu no processo ao lado do casal de artistas e seu sócio. Segundo a ação, as terras de Durval – que seriam de Afrânio, autor da ação – foram adquiridas de forma ilegal pela empresa que tem os artistas como sócios.
Segundo Afrânio, Durval teria se passado pelo proprietário das terras – que teriam sido ocupadas ilegalmente – sendo proprietário na verdade das terras da fazenda Aroeira, que faz divisa com a Fazenda Campo Largo, onde Afrânio – autor da ação – seria proprietário de parte das terras, ou seja, os imóveis fazem divisa. Ainda segundo um laudo topográfico apresentado nos autos pelo autor da ação, a divisa entre as duas propriedades seria o Córrego Canastra, que estaria “sendo assoreado pela ocupação ilícita do terreno” e estaria avançando pelas terras do idoso, além do cometimento de crimes ambientais.
O idoso agropecuarista reclama que tentou reconstituir diversas vezes a cerca ao lado da parte assoreada do córrego delimitando a área, porém, ” em toda época de plantio de soja, os ocupantes derrubam a cerca, realizam o plantio da soja e a posterior colheita, e deixam as terras do autor com descaso após a colheita. “, diz um trecho da acusação.
Afrânio narra no processo que, com a consequente invasão anual das suas terras, ele passou a não mais poder cultivar nos mesmos espaços onde praticava agricultura de subsistência, sendo que toda vez que plantava nas suas terras, os invasores “derrubavam o que era plantado para o plantio de soja”. O agropecuarista ressalta que Durval teria ” comportamento criminoso, sendo conhecido por tentar tomar à força terras de várias pessoas, o que, segundo ele, se verificaria por meio de múltiplos processos que tramitariam não só em Goiás, mas também em Minas Gerais, no Pará e no Mato Grosso. ” O autor da ação também acusa o antigo proprietário de formar uma “organização criminosa para tomar à força o que pertence à outras pessoas, em especial quando a pessoa é idosa” , diz um trecho da acusação, que também aponta que o suposto invasor teria tentado registrar as terras indevidas no cartório por meio de “informações falsas”.
Acusação de fraude – O agropecuarista Afrânio – autor da ação – afirma à Justiça que o problema aumentou quando seu ‘rival vizinho’ – Durval – teria repassado todo o terreno por R$ 20 milhões de reais (transcrito na Escritura Pública de Cessão de Direitos de Quotas lavrada no 4º Tabelionato de Notas) para Gloria Pires, Orlando Morais, e Severo Dias, que é sócio da empresa SV ANAPOLIS AGROPECUARIA com o casal de artistas.
De acordo com a acusação do idoso, o primeiro problema para apontar fraude na negociação seria por se tratar de parte de terras que seriam do autor. O segundo problema de acordo com Afrânio seria que os limites geográficos das terras apresentados em declaração por Durval – o antigo dono das terras viznhas que teria iniciado a tomada do terreno – seriam falsos.
O terceiro motivo é que Severo, sócio de Gloria Pires e Orlando de Morais, foi a mesma pessoa nomeada como procurador do antigo proprietário para efetivar as negociações e a venda do terreno para o casal de artistas. Ou seja, segundo Afrânio, Severo Dias teria vendido de forma ilegal o terreno para a empresa da qual ele mesmo é sócio com o casal de atores. O idoso coloca então sob suspeita nos autos processuais essa ligação entre o sócio de Gloria e Orlando com o antigo proprietário do terreno em disputa.
Ademais, como se não bastasse ter turbada a suas posses, há mais de 15 anos, o “Autor é obrigado a ver, todos os anos, o arrendatário das terras dos requeridos, usufruir das suas terras, realizado a plantação de soja, todos os anos, em sua propriedade”, acusa o idoso.
No processo, o idoso também informa à Justiça que não possui recursos financeiros para arcar com as custas processuais porque sua aposentadoria como agricultor soma apenas um salário-mínimo. Ele assevera ainda que ” em razão da invasão de suas terras pelos agravados, deixou de exercer sua atividade agrária há vários anos. ” O documento ainda ressalta que seu único rendimento provém de sua aposentadoria rural. Afrânio também alega que o apartamento que possui foi adquirido ao longo de toda sua vida, e que pelo fato da sua propriedade rural encontrar-se invadida, o dinheiro que possuía em conta corrente foi utilizado para saldar dívidas.
O agropecuarista Afrânio pede à Justiça a suspensão de qualquer tipo de venda, arrendamento, oferecimento em garantia, incorporação imobiliária, ou qualquer atividade que possa possibilitar o desfazimento das suas terras. Além disso, ele pede uma indenização no valor de R$ 200 mil aos réus do processo, entre eles Glória Pires e Orlando Morais.
Em um passado recente, Orlando já havia revelado que não se incomodava que a herdeira mostrasse todos os detalhes das mansões da família localizadas em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e em Brasília, no DF. “É a minha casa. Construí, paguei, trabalhei. Sou rico e foda-se”, disse o músico em entrevista.
Atualmente, Glória possui uma vila de casas construídas em São Miguel dos Milagres, em Alagoas, uma mansão luxuosa em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e outra residência milionária em Brasília, no entanto, a mesma sempre se retira das cidades grandes para buscar o conforto da natureza em sua fazenda.
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