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A Hapvida. A Ameaça de Quebra. O Prejuízo. A Dívida Gigantesca

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Menos de três meses após o mercado alertar que a Hapvida estava em vias de quebrar, o cenário hoje se agrava ainda mais. Na quarta-feira, 01/03, a operadora do maior plano de saúde do Brasil fechou o dia na bolsa de valores com um resultado que a mídia especializada tratou de adjetivar. “Resultado desastroso”, manchetou o Brazil Journal.

Já o Valor Econômico diz em seu título sobre o assunto “Hapvida já perde R$ 11 bi em valor de mercado após decepcionar analistas”. O site NeoFeed indaga: “Há remédios?”. E escreve: “Hapvida desaba e perde uma Dasa e uma Odontoprev somadas”. Já a revista Veja disse: “Hapvida desaba 35% após prejuízo e aumento na dívida”. E avisa: “Futuro preocupa”.

O que todo esse noticiário especializado trata é do fracasso da operadora de plano de saúde nas bolsas de valores, que abriram com desvalorização de 20%, alcançaram ainda maior desvalorização da empresa no decorrer do dia de 36,75% e fecharam a tarde com tombo de quase 33%.

“O nível de despesas financeiras também deve continuar a pressionar os lucros e, assim, não parece haver muito valor para ser ‘destravado’ ao longo de 2023”,

analisa o site Infomoney com uma tendência ainda pior.

Para o Itaú BBA, os resultados do 4T22 da Hapvida mostraram tendências consideravelmente piores do que o esperado, principalmente para rentabilidade. O custo por beneficiário continuou a aumentar de forma sequencial, apesar da sazonalidade melhor do quarto trimestre; o crescimento do tíquete médio não foi suficiente para compensar essa tendência. A empresa não conseguiu entregar maior geração de caixa no trimestre, postergando uma maior desalavancagem financeira no curto prazo”, diz o site.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976