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Penhora

A Joelma. O Juiz Gustavo Oliveira. O Escritório Penhorado. A Dívida e a Culpa do Ximbinha

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A Justiça do Trabalho de Pernambuco determinou a penhora do escritório da cantora Joelma, em Recife, na última quinta-feira (24). A decisão faz parte do processo trabalhista movido por Fábio Henrique Izaías de Macedo, ex-empresário da Banda Calypso, no qual Joelma foi condenada, em 2018, a pagar indenização. A dívida atualmente está no valor de R$ 1,2 milhão.

Em nota, Joelma afirmou que cumpriu “integralmente todas as obrigações que lhe foram atribuídas” no processo. Ela disse que o resto da dívida é de seu ex-marido e ex-parceiro de banda, Ximbinha.

A penhora do escritório é a mais nova movimentação do processo trabalhista contra Joelma. O escritório da cantora, localizado no bairro da Ilha do Retiro, em Recife, foi penhorado por decisão do juiz Gustavo Augusto de Oliveira.

O mesmo juiz já havia determinado a apreensão do passaporte de Joelma. Em março do ano passado, Gustavo Augusto de Oliveira havia determinado que o passaporte de Joelma fosse apreendido, pois “viabiliza as viagens internacionais luxuosas incompatíveis com a situação de quem não pode pagar uma dívida trabalhista”.

“A conduta da executada Joelma da Silva Mendes revela total descompromisso com a cooperação e o manifesto intuito de obstaculizar os meios executórios impostos em seu desfavor, escondendo-se do Poder Judiciário ao tempo em que segue ostentando padrão elevado de vida decorrente da sua fama”. Escreveu o juiz Gustavo Augusto de Oliveira.

A determinação de apreensão do passaporte de Joelma foi considerada “exagerada e inadequada” pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. O processo trabalhista contra Joelma teve início há sete anos. Movido por Fábio Henrique Izaías de Macedo, a cantora e seu ex-marido, Ximbinha, foram acusados e condenados de não reconhecer o vínculo empregatício do empresário, que afirmou nunca ter tido sua carteira de trabalho assinada.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976