Parece que o velho casarão da OAB está com telhado de vidro. Conforme documentos que circularam neste fim de semana em grupos de advogados, o escritório de advocacia do presidente Eduardo Imbiriba, em 2021, antes dele assumir, teve lucro de cerca de R$ 70 mil reais. Em 2023, já presidente da OAB, só em um contrato com determinada prefeitura, o valor empenhado foi de R$ 500 mil reais, ou seja, 700% de aumento.
E ainda tem mais: o contrato em questão foi assinado sem licitação, em razão de suposta inexigibilidade. Não por acaso, a pessoa que assinou o atestado de capacidade técnica do escritório de Imbiriba é Arlan Mendes Soares, contador do escritório do presidente da OAB Pará, o mesmo que assina as demonstrações contábeis do mesmo, o que configuraria fraude ao processo. Trata-se, data vênia, de um caso clássico de “vende o frango e come o frango”.
Este, dentre outros, seria o eixo central que move a luta de Imbiriba para se manter na presidência da entidade. Salvo melhor juízo, a conclusão a que podemos chegar é que a OAB do Pará pode não estar atenta a todos os advogados, mas pelo menos ao seu presidente parece estar servindo muito bem. E ainda falam de independência …