Depois que O Antagônico deu voz a servidores da Secretaria de Administração Penitenciária do Pará, SEAP, não param de chegar denúncias no e-mail de nossa redação. Talvez a mais grave atente para a distribuição de carteiras falsas de porte de arma dentro da Secretaria. Esta semana, recebemos várias fotos de carteiras supostamente falsas, dentre elas da diretora Patrícia Abucater, do diretor do DAP, João Batista Barbosa e do diretor Ringo Alex.
Segundo apurou a reportagem, a administração de Jarbas Vasconcelos distribuiu várias carteiras ilegais para servidores. Na semana passada, várias armas que estavam em posse de servidores foram recolhidas.
Em contato com O Antagônico, uma fonte da Polícia Federal informou que a questão é muito grave, uma vez que tratam-se de servidores que não são policiais e que andam pelas ruas, portando armas ilegalmente.
“Os temporários até podem obter porte para sua segurança pessoal, porém jamais poderiam portar armamento da SEAP, como se policiais fossem”.
Disse a fonte relatando que há casos de temporários flagrados com fuzil e pistola.
A bem da verdade, o fato é que se instalou na SEAP uma crise sem precedentes, com vespeiro em todos os setores, frutos do amadorismo e das contrações arranjadas ao sabor da política e das conveniências. Chegou-se ao absurdo da chefe gabinete, recém exonerada, mandar e desmandar no sistema penal tornando da secretaria uma extensão de seu quintal. Não é nenhum exagero dizer que a SEAP continua enxugando gelo, desapeando os Margalhos e mantendo os Ringos do sistema, sendo ambos cargos arranjados e sem qualquer qualificação. É trocar seis por meia dúzia.
Na prática, apesar do evidente esforço do atual diretor, o Coronel Marco Antônio Sirotheau Correa Rodrigues, as cadeias públicas do Pará seguem a formula do passado, sendo dirigidas por leigos no assunto, “levando na tora”, como se diz na gíria. Recorrer a quem ??