Apesar do cenário desafiador de 2022, as 18 indústrias farmacêuticas bilionárias atuantes no Brasil demonstraram resiliência e permaneceram em destaque no ranking das 1 mil maiores empresas do país. A relação dos laboratórios com essa margem de faturamento consta do anuário Valor 1000, análise do Valor Econômico em parceria com a Serasa Experian e o Centro de Estudos em Finanças da EAESP-FGV.
Das 18 farmacêuticas bilionárias, 11 são companhias de capital nacional e quatro delas estão no top 5. Apesar desse domínio das brasileiras, a liderança é multinacional. Com receita líquida de R$ 8,1 bilhões, a Pfizer saltou cinco postos em relação à edição de 2021, ainda sob o impulso das vacinas. No entanto, o laboratório norte-americano despencou 53 posições no ranking, o que indica uma desaceleração após a onda da pandemia.
Na segunda colocação está a Eurofarma, com receita de R$ 8 bilhões, que viu reduzida sua distância para Hypera Pharma, com R$ 7,5 bilhões. Esta última vem apostando na estratégia da diversificação. Referência na venda de MIPs, a companhia busca agora ganhar fôlego na categoria de medicamentos de especialidades. O Grupo NC, proprietário da EMS, figura no quarto lugar. Mas é o laboratório que mais cresceu, avançando 24 posições. Veja abaixo a posição no ranking e receita liquida em bilhões de reais :
Pfizer 152 lugar
Eurofarma 152 lugar
Hypera Pharma 164 lugar
Grupo NC 181 lugar
Aché 242 lugar
Novartis 283 lugar
Roche 286 lugar
União Química 304 lugar
Abbott 384 lugar
Libbs 435 lugar
FQU 482 lugar
Merck 492 lugar
Cimed 502 lugar
Prati-Donaduzzi 573 lugar
Bristol-Myers Squibb 582 lugar
Blau 640 lugar
Teuto 680 lugar
Apsen 740 lugar