Redes Sociais

Patrimônio

Igarapé Miri. O Mapará. A Pesca Liberada. O Patrimônio Cultural. As 33 Toneladas

Publicado

em

A pesca do peixe mapará voltou a ser liberada com muita festa entre pescadores no sábado (1º) no Pará. A tradição é, desde 2024, Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do estado. Durante quatro meses, a captura é proibida para garantir a reprodução da espécie – o período do defeso. Agora a pesca fica permitida até novembro. No primeiro dia em Igarapé-Miri, no nordeste do estado, a pesca ocorreu em várias comunidades ribeirinhas do município, incluindo a localidade de Pindobal Grande, na zona rural do município.

De acordo com a Colônia de Pescadores Z-15, foram capturadas 33 toneladas de mapará, número que reforça a importância da atividade para a economia da região. Para os pescadores, a abertura da pesca do mapará é uma tradição e mostra a relevância da pesca para a população local. A Colônia de Pescadores Z-15, entidade que representa a categoria no município, conta com mais de 7 mil associados e desempenha papel fundamental na organização da atividade, garantindo apoio e assistência aos trabalhadores da pesca, de acordo com a prefeitura.

Com o retorno do pescado, a economia é reaquecida, não apenas para pescadores. Vendedores de gelo, comerciantes de peixes e donos de restaurantes esperam aumento na movimentação financeira nos próximos dias. A temporada do mapará segue até 1º de novembro, quando inicia um novo período de defeso para garantir a sustentabilidade da espécie.

Todos os direitos reservados © 2022 O Antagônico - .As Notícias que a grande mídia paraense não publica.
Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976