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Feminicídio

Macapá. Jenife Silva. Luiza Clara. A Chegada dos Corpos. O Feminicídio. A Luta por Justiça 

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Coincidentemente, os corpos de duas amapaenses assassinadas, uma na Bolívia e outra em Santa Catarina, chegaram no Amapá nesta quarta-feira,23. O corpo da brasileira Jenife Silva, assassinada na Bolívia, chegou ao Amapá 22 dias após a morte, devido a complicações para o translado. A família e conhecidos se reuniram do Aeroporto Internacional de Macapá para acompanhar a chegada.

Já Luíza Clara Guedes, de 19 anos, cujo corpo desembarcou em Macapá também na tarde de quarta-feira, morreu em Criciúma (SC) em decorrência de um estrangulamento que sofreu de seu companheiro após uma discussão. O autor do crime foi preso. O corpo de Clara foi velado no município de Santana. O enterro acontece às 8h30 de quinta-feira (24), no cemitério municipal da cidade.

No caso de Jenife, assassinada na Bolívia, o sepultamento não tem data marcada. A prima de Jenife, Cirlene Fernandes, que esteve acompanhando o caso no estado, disse que o corpo foi encaminhado à Polícia Científica do Amapá (PCA).

“Nós vamos aguardar uma posição da Politec (PCA) pra liberação do corpo pra depois nós fazermos o velório. Foi feita uma necropsia lá na Bolívia, particular pela família, a gente está aguardando o resultado desse laudo, mas as investigações ainda continuam e todo o material coletado ainda está em análise”, contou.

A irmã de vítima disse que as investigações seguem na Bolívia, mas estão lentas. Ela contou que aguarda o trabalho da Comissão Temporária Externa, que foi instituída pelo senador Randolfe Rodrigues.

“A investigação lá (Bolívia) vai lenta, mas tá indo, a gente espera que a comissão do Brasil chegue lá a tempo para conseguir celeridade nas investigações, para que levem a sério e não ocorra a manipulação de provas”, disse.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976