A prisão do paulista Osmar Martins de Araújo, alcunhado como “Fantasma”, efetuada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 08, em Novo Progresso, promete desvendar um emaranhado criminoso envolvendo nomes “graúdos” de instituições do Pará.
E não é para menos. A folha corrida de “Fantasma” envolve planejamentos de roubos com armamento pesado no Pará e também envolvimento direto em uma nova rota de envio de cocaína do estado ao exterior, onde ele atuaria como articulador de traficantes. As investigações apontam que Osmar pretendia praticar roubo de valores, possivelmente ouro, transportados via aérea.
Em 2020, Osmar chegou a ser preso em uma casa de luxo em Indaiatuba, mas foi solto 30 dias depois porque o pedido de prorrogação da prisão temporária foi negado pela Justiça. Àquela altura, ele era investigado como responsável na articulação externa entre traficantes e integrantes do núcleo interno do aeroporto de Viracopos, em São Paulo, para colocar os entorpecentes em aviões. As remessas eram embarcadas para a Europa.