Partiu no sábado (14) do Rio de Janeiro o navio-sonda NS-42, que deve chegar ao Amapá no dia 29 deste mês, segundo notificação da Petrobras enviada ao Ibama. Após chegar ao estado, serão realizadas vistorias e simulações práticas para testar a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo. A avaliação pré-operacional (APO) é o procedimento que representa a etapa final antes da decisão sobre a emissão da licença ambiental para exploração de petróleo na região. A fase inclui simulações práticas de resgate de animais impactados por possíveis vazamentos. Em maio, a Petrobras recebeu aprovação do Ibama para o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), como parte do Plano de Emergência Individual (PEI).
As etapas buscam a obtenção, pela Petrobras, da licença ambiental para perfuração de poço exploratório em águas profundas do litoral do Amapá, distante cerca de 160 quilômetros da costa e mais de 500 quilômetros da foz do rio Amazonas. “A Petrobras vem cumprindo de forma diligente todos os requisitos e procedimentos estabelecidos pelos órgãos reguladores, licenciadores e fiscalizadores. Temos total respeito pelo rigor do licenciamento ambiental que esse processo exige. Vamos instalar na área a maior estrutura de resposta à emergência já vista em águas profundas e ultraprofundas”, disse em maio Magda Chambriard, presidente da Petrobras.
Durante a simulação, serão avaliados pelo Ibama aspectos como: a eficiência dos equipamentos; a agilidade na resposta; o cumprimento dos tempos de atendimento à fauna previstos; a comunicação com autoridades e partes interessadas. A Petrobras informou que o exercício envolverá mais de 400 pessoas e contará com recursos logísticos como embarcações de grande porte, helicópteros e a própria sonda de perfuração NS-42, que será posicionada no local a ser perfurado.