Na quinta-feira (6), o Assaí afastou a possibilidade de fechar suas lojas no Brasil, como estava circulando na internet após o comando da rede de atacarejo afirmar que poderia vender suas lojas devido ao aumento do custo de capital. Segundo nota divulgada, à venda de ativos irá integrar medidas estudadas pela companhia e diz respeito a uma processo chamado de “Sale and Lease Back” (SLB), sendo que a operação tem caráter imobiliário, onde os imóveis próprios são vendidos e o Assaí passa a pagar aluguel sobre o mesmo imóvel.
“Dessa forma, o Assaí consegue capital para investimento e ampliação de negócios, se dedicando a sua atividade, que é a venda no comércio atacadista de produtos alimentares, não implicando em hipótese alguma no encerramento de nossas lojas”, afirmou a companhia. Portanto, em nota divulgada ao público, o Assaí afirma que não irá fechar suas lojas e ressalta que em 2022 realizou uma enorme expansão no setor ao inaugurar 60 lojas e abrindo 16 mil novos postos de trabalho. Assim, para 2023, a rede pretende continuar inaugurando novas unidades.
No comunicado, a companhia explica ainda que a notícia acerca da “venda de ativos” foi informada nesta semana a investidores e corresponde exclusivamente a um processo bastante comum no mercado, o “Sale and Lease back”, medida já adotada pelo Assaí em outras ocasiões. Portanto, a operação trata-se da venda de imóveis próprios, onde a companhia passará a pagar aluguel sobre o mesmo imóvel que vendeu.
Assim, será possível angariar capital para investir e ampliar negócios. E o Assaí seguirá se dedicando a sua atividade, que é o comércio atacadista de produtos alimentares. Dessa forma, em nenhuma hipótese foi cogitado o encerramento das lojas do atacarejo.
A companhia termina a nota afirmando que, embora essa não seja uma decisão definitiva, está sendo estudada como meio de enfrentar a escalada dos juros básicos (Selic) que vem acontecendo no Brasil, para que não haja prejuízo em suas atividades. Além disso, o Assaí ainda reafirmou seu compromisso com o país, tanto na abertura de novas lojas, quanto na geração de empregos.