Enquanto o destaque negativo foi o preço do boi gordo que caiu 18,1% apenas em agosto, o lado positivo ficou com a soja, cujo preço subiu 1,3% dentro do mês. O preço do bezerro caiu 10,4% e o milho permaneceu praticamente estável, caindo apenas 0,7% entre o final de julho e o final de agosto. Aliás, a forte queda no preço do boi gordo e a alta na soja em agosto refletiu na queda do poder de compra do pecuarista em relação ao grão para o menor valor em agosto, de 2013.
No acumulado do ano, contudo, o preço do milho segue com a maior perda, de 38,2%, seguido do boi gordo, com queda acumulada de 30,4%. O bezerro caiu 22,1%, enquanto a soja foi a que menos desvalorizou, perdendo 17,8% frente ao valor que encerrou 2022. A variação do preço do bezerro ficou negativa em 10,4% em agosto, queda menor que a observada para o boi gordo no período, de 18,1%.
E essa maior queda do animal pronto para o abate pressionou, para baixo, o poder de compra do pecuarista no momento de repor o rebanho. Isso porque o indicador que mede a quantidade de arrobas de boi gordo necessárias para a compra de um bezerro, em 2023, alcançou o maior valor para um mês de agosto.
E ao contrário dos preços da pecuária, os grãos apresentaram um mês de agosto mais estável, principalmente a soja. Vale destacar que o preço da soja segue como destaque positivo desde julho, acumulando alta tanto no mercado físico como no futuro.