Uma candidata ao cargo de conselheira federal do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, CONFEA, é suspeita de violar as regras eleitorais durante as eleições de 2024. A apuração revela sérias acusações de manipulação de dados e votos em duplicidade. A denúncia cita os nomes do TI, Fábio Amaral, e da candidata Andreia. Além das denúncias de fraude eleitoral, há relatos de nepotismo, com a contratação de familiares para cargos de assessoria, salários exorbitantes e gastos excessivos com luxos, banquetes e viagens, tudo custeado com o dinheiro dos contribuintes.
A Polícia Federal já iniciou a investigação para apurar os detalhes da possível fraude nas eleições. Publicamos abaixo a denúncia enviada, via e-mail, a nossa redação. Em respeito ao contraditório deixamos aberto o espaço para, caso queiram, os citados se manifestem sobre a denúncia:
“Venho, por meio desta, denunciar graves irregularidades envolvendo o processo eleitoral para Conselheiro Federal do CREA-PA em 2024. Falo de indícios de fraude eleitoral, incluindo a suposta manipulação de dados no sistema pelo Gerente de TI, Fábio Amaral, e a utilização indevida de votos sem o consentimento dos profissionais, em benefício da candidata Andréia.
Tais fatos, se confirmados, representam um grave desrespeito à democracia e à credibilidade de uma instituição centenária, que deveria zelar pela ética e transparência. O CREA-PA, com mais de 90 anos de história, é mantido pelos recursos dos profissionais da Engenharia, que hoje se veem traidos por práticas que transformaram a instituição em um cabide de empregos e um espaço para privilégios de poucos.
Além das denúncias de fraude eleitoral, há relatos de nepotismo, com a contratação de familiares para cargos de assessoria, salários exorbitantes e gastos excessivos com luxos, banquetes e viagens, tudo custeado com o dinheiro dos contribuintes. Enquanto isso, os profissionais da Engenharia, que sustentam a instituição, são negligenciados e não veem retorno algum para a categoria.
A sociedade e os profissionais estão perdendo a confiança no sistema, e a inércia das entidades de classe diante desses fatos é alarmante. Até o momento, apenas a Abenc e o Clube de Engenharia se manifestaram publicamente. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal já estão investigando o caso, e é fundamental que a imprensa dê visibilidade a essa situação, para que os responsáveis sejam punidos e a credibilidade do CREA-PA seja restaurada.
Solicito, portanto, que o jornal divulgue essa denúncia e ajude a pressionar por uma apuração transparente e rigorosa. Anexo a esta mensagem, envio provas e documentos que corroboram as alegações. A categoria dos profissionais da Engenharia e a sociedade como um todo merecem respostas. Conto com o apoio de vocês para levar essa denúncia ao conhecimento público.“