A presidente do CREA-PA, Adriana Falconeri, está sendo acusada de usar o Conselho como cabide de empregos, contratando aliados com salários altíssimos, enquanto a categoria sofre o pão que o diabo amassou. Um dos casos mais escandalosos, diz uma denúncia enviada a O Antagônico, é o da médica Juliana Minuzzi Niederauer, moradora de Itajaí, Santa Catarina, contratada como assessora de Relações Institucionais por R$ 13 mil/mês – sem qualquer ligação com a engenharia paraense e que deveria cumprir expediente em Belém.
Além disso, prossegue a denúncia, o empresário Cleber Bittencourt, que já presta serviços ao CREA com manutenção de impressoras, foi nomeado assessor, configurando claro conflito de interesses. O gabinete de Falconeri já tem quase 40 assessores (contra 7 do antecessor), muitos com suspeita de nepotismo, incluindo casais e parentes de funcionários como esposos, primos, amigos e esposas, dentre os quais o casal Cristiane e Arnaldo, ambos assessores da presidente do CREA-PA.
“Enquanto isso, os engenheiros recém-formados enfrentam salários de fome (em torno de R$ 2.500 nas prefeituras), sem apoio efetivo do Conselho. A Portaria 92/2025, que precedeu a contratação da médica, sumiu do Portal da Transparência, levantando suspeitas de irregularidades. Denúncias foram feitas no Ministério Público Federal para que investiguem esses esquemas, que desviam recursos da fiscalização e prejudicam a engenharia no Pará. Os amigos da Rainha se deleitam em Diárias, Passagens e Viagens Internacionais, trazem seus maridos, namorados e parentes para mamar na teta do CREA-PA!” Diz a denúncia.
Em respeito ao contraditório deixamos aberto o espaço para, caso queiram, os citados se manifestem.