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Provocação

O Greenville I. A Bruna Surfistinha do Pará. A Casa de Swing. O Grupo de WhatsApp. A Exclusão e a Provocação

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A proprietária da casa de Swing Palazzo, Noelle Maria de Araújo Lopes, um dos alvos da operação da Polícia Civil do Pará deflagrada na manhã desta segunda-feira,18, na investigação que apura a divulgação e exploração de jogos de azar na internet, dentre eles o “Tigrinho”, deverá se apresentar a justiça na manhã desta terça-feira,19. Noelle teve prisão preventiva decretada, juntamente com outros 11 acusados. A mãe de Noelle, Suzana Karla Melo de Araújo, foi presa em sua residência em Belém.

A história de Noelle Araújo daria um livro. Além de prostituta de luxo e influencer digital, a mesma tentou a carreira política. No ano passado, ela se candidatou a deputada federal pelo Partido Progressista. Uma das características da moça, e talvez a chave mestra que fez ruir seus negócios, é a ostentação. Não é de hoje que Noelle esbanja dinheiro em suas redes sociais. Rotulada como a “Bruna Surfistinha paraense”, Noelle ficou famosa na web ao compartilhar a sua rotina como garota de programa, exibindo “maços de dinheiro”.

Uma das suas primeiras polêmicas foi quando a boate Bahamas, em São Paulo, foi fechada. Na época, indignada, ela disse que aquele trabalho era a única fonte de renda de muitas meninas e cobrou um auxílio emergência para as garotas de programa, afirmando que foram esquecidas na pandemia. De volta a Belém, Noelle continuou atuando como prostituta, até que passou a divulgar os links do ‘Jogo do Tigre’ e mostrar a sua ascensão financeira.

Recentemente, Noelle se meteu em outra confusão, quando comprou uma briga com os moradores do Grenville I. Isso depois que comprou uma casa no residencial e postou a façanha em suas redes sociais, deixando claro que pagou o imóvel com “dinheiro vivo”. Em seguida, Noelle passou a divulgar, no grupo de moradores do Greenville, os serviços oferecidos na sua casa de swing, a Palazzo, fato que provocou a fúria das moradoras e motivou a exclusão de Noelle do grupo. Em retaliação, a moradora excluída gravou um vídeo (imagem no final da matéria), em tom de provocação, informando que todos os moradores do Grenville I teriam entrada gratuita na Palazzo, bastando apresentar o comprovante de residência. Veja o vídeo abaixo:

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976