Apesar de todos os esforços, o ministro das cidades, Jader Filho e o MDB, tiveram que ceder espaço para os chamados “movimentos sociais”. O Diário da União publicou, nesta terça-feira,24, a nomeação do ativista do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) Guilherme Simões Pereira para comandar a Secretaria Nacional de Políticas para Territórios Periféricos.
A área, inédita na estrutura do governo federal, será abrigada no Ministério das Cidades, comandado por Jader Filho. Em uma rede social, o movimento dos sem-teto descreveu Simões como “militante do MTST, do movimento negro e morador do Grajaú”, na Zona Sul de São Paulo. A nomeação foi comemorada ainda pelo deputado eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) – que já foi candidato à Presidência da República, tem histórico de ativismo no MTST e chegou a ser cogitado para assumir o recriado Ministério das Cidades.
Mas, apesar da nomeação do ativista não agradar os Barbalhos, nem tudo está perdido. No mesmo Diário consta a nomeação de Silvio Artur Pereira, para exercer o cargo de chefe de gabinete do Ministério das Cidades e o de Glauto Wolfgang da Silva, para a assessoria especial de assuntos parlamentares e federativos. Glauto foi assessor especial I da gestão de Helder Barbalho.
Silvio Pereira foi levado para o Ministério por vários motivos. Dentre eles assessorar o inexperiente Jader Filho nos meandros de Brasília e também ser da confiança absoluta de Helder Barbalho e do senador Jader Barbalho.
Com efeito, até agora nada de nomeação para os ditos “menudos”, Alex Centeno, Marcelo Guedes e Leonardo Mendes. O quarto Menudo, um trambiqueiro com nome italiano, mesmo com medalha arranjada, a muito já é considerado “carta fora do baralho” ou melhor, dos Barbalhos!