É emblemática a situação atual do Paysandu. De um lado uma folha salarial perto de R$ 3 milhões, oito estrangeiros no elenco e muitas expectativas. Do outro um planejamento “de orelhada”. O Papão investiu alto, sonhou grande, mas planejou mal o seu futebol para 2025. Além de não ter realizado uma pré-temporada adequada, o time continua com carências no elenco, mesmo depois de 18 contratações, algumas improdutivas.
Esses dados e fatos refletem agora um time cansado, inseguro, intranquilo e inconfiável, segurando a “lanterna” da Série B. E ainda pode piorar. Além do cenário de pesadelo neste começo do brasileirão, o Papão vive uma crise às vésperas de duas decisões: Copa Verde contra o Goiás e Parazão contra o Remo, além do “mata- mata” contra o Bahia na Copa do Brasil e o cenário de pesadelo neste começo de Série B. É preciso reação. E urgente.
Neste sábado de aleluia, só a vitória interessa contra o Operário. Uma derrota, ou até mesmo um empate, pode selar a demissão do técnico Luizinho Lopes, que foi do céu ao inferno no comando do Papão.