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Aniversário O Antagônico

O Raça Negra. O Paulo Ricardo. O Fruto Sensual. O Aniversário de O Antagônico. Os 20 Mil Ingressos. A Festa no Mangueirão

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Em um evento que promete aquecer a cena musical na cidade, Raça Negra e Paulo Ricardo se encontram no palco do Mangueirão, nesta quinta-feira,14, (véspera do feriado),trazendo o melhor da música brasileira para os fãs. A combinação dos ritmos envolventes e das baladas emocionantes certamente fará o público cantar junto e reviver grandes momentos. Tem ainda o show da Banda Fruto Sensual para animar o público de Belém com as músicas mais marcantes do brega paraense.

Mais de 20 mil ingressos já foram vendidos. Todas as 300 mesas e 30 camarotes esgotaram. Restam apenas ingressos lounge, que estão sendo comercializados a R$ 180 reais, pista, R$ 150 e arquibancada, R$ 80 reais. Os ingressos podem ser adquiridos nas Lojas King, em todos os shopingns de Belém e na Bilheteria digital. A organização do evento alerta que os preços dos ingressos sofrerão reajuste na véspera e no dia do mega show.

“Até terça-feira, 12, os ingressos ainda estarão com o mesmo preço”. Alerta o jornalista Evandro Corrêa, editor-chefe de O Antagônico.Com uma história rica e um legado indiscutível, Raça Negra é um dos nomes mais queridos do pagode, enquanto Paulo Ricardo, ícone do pop rock brasileiro, traz seu carisma e repertório ao vivo para encantar a plateia.Assim que foi anunciado o próximo show do grupo Raça Negra, em Belém, entre os fãs ressurgiram muitas memórias do período em que o grupo surgiu, entre os anos 80 e 90. Para alguns, o Raça Negra é que nem vinho: “quanto mais o tempo passa, fica melhor”, diz o fã e jornalista paraense Iran Souza.

A última apresentação do grupo em Belém foi em 2022, durante o show Cabaré, ao lado de Leonardo e Bruno & Marrone.

“Quando você escuta ‘Doce Paixão’ e ‘Cheia de Manias’, é pedir para abrir uma cerveja e convidar a namorada, a esposa ou aquela amiga que está com você e sair a dançar. O jeito carinhoso com que a banda trata seus fãs, além do trabalho musical, é o que faz seus shows serem sempre lotados, uma marca que atravessa vários anos, gerações”, reitera Iran, que acompanha os 42 anos da banda. Mas nem só de sucesso foi feita a trajetória do conjunto e de seus companheiros do gênero pagode.

“Apesar de sermos de São Paulo, estouramos no Rio de Janeiro primeiro. Mas nós sofremos no início com as críticas. Falavam “onde já se viu botar piano no samba?”. Mas o samba não é planta, para ser de raiz ou não. Muitos achavam que samba era coisa de maloqueiro, de malandro do bar, e a gente colocou um romantismo”, relembrou o cantor e líder do grupo Luis Carlos, em entrevista, no  início da turnê Gigantes do Samba, projeto em parceria com o Só Pra Contrariar, com Alexandre Pires.

“Às vezes, me perguntam por que a gente voltou. Voltar de onde, não fomos para lugar nenhum, estava todo mundo trabalhando”, disse, no período.Para o cantor, a definição do tipo de música que o grupo faz não é algo simples de descrever em palavras, mas o nome do grupo representa a relação espontânea e despretensiosa entre os integrantes. “Para a escolha do nome, depois do futebol a nossa resenha era num bar. Estávamos lá e falei ‘escrevam no papel um nome para a banda’, e alguém escreveu ‘Raça Negra”, relembra, na mesma entrevista.

Com mais de 40 anos de estrada, o Raça Negra é uma das bandas mais influentes do pagode brasileiro. Os primeiros sucessos vieram logo no álbum de estreia, Raça Negra Vol. 1, lançado em 1991, embora o grupo tenha iniciado em 1983. Um dos projetos mais celebrados do grupo foi Raça Negra e Amigos, de 2012, que trouxe releituras dos principais hits com participações especiais de nomes como o parceiro já citado, Alexandre Pires e Michel Teló.

Em março de 2022, o grupo lançou o show O Mundo Canta Raça Negra, com músicas inéditas e regravações de clássicos. A apresentação contou com a presença de grandes nomes da música nacional, como Jorge & Mateus, Dilsinho e Thiago, além de atrações internacionais como Anselmo Ralph e Joey Montana. Em 2025, eles voltam a Belém para reencontrar o público e celebrar a trajetória.

Paulo Ricardo – O público de Belém vai ter o privilégio de fazer parte da celebração dos 40 anos de carreira artística do cantor, compositor e músico carioca Paulo Ricardo, ex-vocalista da inesquecível banda RPM. Nesse show, além da vibração de Paulo, a plateia vai poder degustar de todo o suingue do grupo antológico de pagode Raça Negra, que fez escola no Brasil, e a participação especialíssima da banda Fruto Sensual. O evento comemora os quatro anos do site ‘O Antagônico’.

“Alô, Belém! Tô chegando aí com a turnê ‘XL’, meu novo show, comemorando 40 anos de carreira, com todos os meus grandes sucessos, RPM e carreira solo. Você não pode perder, porque vai ser uma festa de comemoração de aniversário do ‘Antagônico’, lá no Mangueirão, dia 14 de agosto, uma quinta-feira, e, ainda por cima, um show do Raça Negra. Então, estou esperando vocês. Valeu!”, diz Paulo Ricardo no recado que mandou ao público por meio das redes sociais.

Fruto Sensual – Fundada em março de 1995 na cidade de Itinga (MA), por Neco e Valéria, vocalistas da banda. No início, apenas com teclado e violão e com repertório indo desde o bolero e o forró até a MPB, tocaram em barzinhos, bailes, aniversários e pequenas vaquejadas. Migraram para Santa Isabel do Pará, cidade natal de Valéria, e expandiram seus horizontes, continuando a tocar em barzinhos e em bailes nas cidades vizinhas.

No início de 2001, passaram a utilizar muitas aparelhagens em shows, o que os projetou ao sucesso. Na época, com altos índices de execução de suas músicas nas rádios paraenses, chegaram a realizar 38 apresentações por mês. O seu primeiro CD, “Fruto Sensual na onda das Aparelhagens”, lançado de forma independente, fez sucesso com as faixas “Príncipe negro”, ”Itamaraty” e “Está no ar”, um tecnomelody que figurou em primeiro lugar nas principais rádios de Belém do Pará por vários meses. O disco vendeu mais de 100 mil cópias.

Na sequência, lançaram “Fruto Sensual na onda das Aparelhagens – vol. 2”, mesclando as batidas de Tecnomelody e Calypso. O 3º CD do grupo trouxe novamente Tecnomelody e Calypso, adicionando também a mistura com forró. Ao longo da carreira, receberam várias homenagens e prêmios, como o troféu Banda Revelação de 2002, no XIX Baile dos Artistas, realizado no Hilton Hotel, em Belém do Pará. Completando 15 anos de carreira em 2012, realizaram shows, além do Pará, em estados como Amapá, Amazonas, Tocantins, Piauí, e também na Guiana Francesa, batendo recordes de público em várias apresentações.

Nessa mesma época, lançaram o DVD “De Belém a Macapá”, com participação das cantoras Lidiane e Betty. Intitulando-se como “Rainha das Aparelhagens”, a banda consolidou-se como uma das mais influentes do Pará, tendo Valéria, vocalista e compositora, composto mais de 600 músicas, em estilo Tecnomelody, incluindo versões. Na época, Valéria afirmou ser capaz de criar uma canção com uma nota em apenas cinco minutos.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976