No jogo de domingo, 30, contra a fraca equipe do Santa Rosa, o Remo, agora sob o comando do técnico Daniel Paulista, venceu mas não convenceu. Fora uma ou outra jogada com ensaios de organização, o Leão segue dando demonstrações claras de que não é merecedor da confiança de sua grande torcida.
A exemplo do que ocorreu na Copa Verde e Copa do Brasil, sendo eliminado precocemente em ambas as competições, o Remo, equipe que possui hoje uma milionária folha salarial, precisa urgentemente se encontrar em campo e manter um ritmo, pelo menos razoável, de produtividade, sem altos e baixos. Do contrário, o time passará vexame na série B, reforçando a máxima do golfinho, aquele que sobe, faz uma graça, e desce. Não esqueçamos que o Leão subiu praticamente por milagre e por uma combinação de resultados.
Se não houver uma reação imediata, de comissão técnica e equipe, o Remo corre o risco de não passar sequer pela Tuna, na próxima quarta-feira, 02 de abril. E se não conseguir êxito, nem no Parazão, que moral terá o Leão para disputar uma série B?
