Com apenas dois jogos faltando para o final da primeira fase da série C do Brasileirão o Clube do Remo depende somente de sí, e de um tropeço do Figueirense, para avançar à próxima fase. Com efeito, o Leão precisa vencer Londrina e São José e torcer por pelo menos um empate do Figueira em suas duas últimas partidas.
Os outros dois times atrás do Remo, Náutico e Tombense, mesmo que vençam as duas últimas partidas não alcançam o Leão de Antonio Baena.Já o Figueirense depende somente dele mesmo e de seus resultados para se classificar para a segunda fase da Série C.
Uma combinação de quatro resultados ainda pode dar ao time a classificação antecipada já na próxima rodada, a penúltima da primeira fase. Para a maioria das equipes estas seriam boas notícias. Para o time irregular e inconstante treinado por João Burse não chega a ser.
Sim, o Figueirense, igualmente o Remo, é um time totalmente irregular e imprevisível, que não passa segurança. Pode realizar desempenhos absolutamente diferentes dentro da mesma partida, como o péssimo primeiro tempo contra o Londrina, que se transformou em boa atuação na segunda etapa. Ou jogos bagunçados, como contra o Náutico e o CSA, e jogos muito organizados, como contra o Remo.
Na próxima rodada, o Figueirense encara o lanterna já rebaixado na Série C, o São José. Mais uma vez, pra muitas equipes isso seria boa notícia e quase certeza de vitória. Para o Figueirense de João Burse não é. E este é um problema que vem do Estadual.
Ou alguém esqueceu a desastrosa eliminação diante do Barra, com 3 x 1 feitos fora de casa, que seriam defendidos no Scarpelli. Comentarista falando: um desastre pra quem trabalha com dados, projeções e estatísticas. Uma agonia para o torcedor. Uma incógnita em campo.
