Uma corte milionária mantida com o dinheiro do pobre contribuinte. Estamos falando do Tribunal de Contas do Estado do Pará, presidido agora pela conselheira Rosa Egídia. Na quinta-feira, 18, o Diário Oficial publicou os demonstrativos de gastos do TCE nos meses de março e abril deste ano. Uma verdadeira fábula, caros leitores. Estamos falando de mais de R$ 35 milhões de reais de gastos com pessoal em apenas dois meses, entre ativos, inativos, aposentados e pensionistas. Na prática, o Tribunal gasta mensalmente mais de R$ 18 milhões com pessoal, sendo que destes, R$ 5 milhões custeiam os salários de inativos.
Para se ter uma vaga ideia, os salários dos sete conselheiros do TCE, nos meses de março e abril, somaram mais de R$ 600 mil reais, ou seja, cada um recebe mensalmente, por baixo , R$ 42 mil reais, uma farra com o dinheiro público. Isso sem falar nos quatro conselheiros substitutos, cujos salários, no mesmo período, somaram quase R$ 270 mil, uma média de R$ 34 mil para cada um.
Como se não fosse o bastante a corte ainda mantém quatro assessores de gabinete apadrinhados, ganhando, cada um, R$ 33,7 mil reais, totalizando um gasto mensal de R$ 134,7 mil. E não é só isso. O TCE mantém em seus quadros nada menos que 170 auditores, ao custo mensal de , pasmen, R$ 4,4 milhões de reais. Calma que não acabou. A corte paga mensalmente quatro assistentes de conselheiros, cada um recebendo R$ 22,4 mil , e quatro assistentes de auditor, com salários de R$ 23,6 mil. É mole ou quer molho !!
Na seara dos inativos o TCE paga todo mês o salário de seis conselheiros, sendo que cada um recebe em média R$ 35 mil reais. Existem também outros dois conselheiros substitutos inativos, sendo que cada um recebe R$ 34 mil mensais. A grosso modo, o TCE gasta mensalmente com inativos e pensionistas a bagatela de mais de R$ 5 milhões de reais. O engraçado de tudo isso é que se trata de uma corte que fiscaliza contas. Seria cômico, se não fosse trágico !!