O Antagônico recebeu e publica abaixo grave denúncia envolvendo a atual diretoria do Tênis Clube do Pará, atualmente sob o comando de Renan Alves. De acordo com a denúncia, funcionários são tratados com desrespeito e até mesmo agredidos fisicamente por sócios. Em respeito ao contraditório deixamos aberto para, caso queira, a diretoria do Tênis Clube se manifeste sobre o caso. Leia abaixo a denúncia:
O que está acontecendo no Tênis Clube do Pará?
Eu sou sócio do Tênis Clube do Pará há mais de 25 anos, assim como minha família. Sempre enxergamos o clube como um espaço de lazer, esporte e convivência saudável. Porém, nos últimos tempos, algo mudou.
Desde a entrada da atual gestão, liderada pelo presidente Renan Alves, muitas coisas deixaram de ser apenas rumores e passaram a se escancarar diante dos olhos de quem frequenta o clube com frequência. A sensação é de que certas situações, por mais absurdas que pareçam, são simplesmente varridas para debaixo do tapete. E quando envolvem nomes “conhecidos”, então… o silêncio se torna ainda mais conveniente.
Funcionários sendo tratados com desrespeito, e em alguns casos, agredidos por sócios sem qualquer consequência. Uma diretoria que, ao invés de agir com “transparência”, parece fazer questão de apagar rastros, inclusive imagens de câmeras de segurança que simplesmente “somem” em momentos-chave de processos disciplinares. Coincidência?
Infrações são ignoradas, enquanto outras parecem julgadas com severidade seletiva. O único sócio a ser punido de forma desproporcional até hoje, por exemplo, é negro. Coincidência novamente? Enquanto isso, cargos na diretoria mudam de mãos em manobras quase coreografadas, numa tentativa ja percebida por vários sócios, de contornar o próprio estatuto do clube.
Tudo muito bem orquestrado. Tudo muito bem abafado.
Tudo muito mal disfarçado. E se alguém ainda tem dúvidas sobre o que se instaurou ali, basta observar como o trabalhador do clube passou a ser tratado após a nova gestão.
Mas a tirania ainda não parou por aí…
A atual gestão teve audácia de criar também os chamados “10 Mandamentos do Boleiro” um papel amarelado que mais parece ter saído de um manual medieval de servidão.
Sob a máscara de boas práticas, os mandamentos não passam de uma imposição autoritária que infantiliza o trabalhador, exige que ele mantenha “honra” diante da quadra, que “enxugue o chão molhado” antes de qualquer outra função, que “vista-se impecavelmente” — enquanto o próprio clube ignora a dignidade humana de quem ali trabalha. Não bastava explorá-los fisicamente; agora, querem dominar o psicológico.
Exploração tem nome. E, agora, endereço.
O Tênis Clube do Pará tem história. Tem famílias. Tem crianças. Não pode se tornar um território sem lei, onde alguns mandam, outros obedecem, e a impunidade é o manual de conduta. Essa é apenas a ponta do iceberg que a gente observa ali.
E se alguém duvida… que continue prestando atenção.
Tem muito sócio de saco cheio…
