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O Zhang Yiming. A ByteDance. O Fundador do Tik Tok. O Homem Mais Rico da China

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Zhang Yiming, cofundador da ByteDance, empresa por trás do TikTok, se tornou o homem mais rico da China. Com uma fortuna estimada em US$ 65,5 bilhões (aproximadamente R$ 383,2 bilhões), Zhang ultrapassou Zhong Shanshan, fundador da Nongfu Spring, cujo patrimônio é avaliado em US$ 56,5 bilhões (R$ 330,6 bilhões), segundo dados da Forbes. Toda essa riqueza é impulsiona pela aposta bilionária da ByteDance em IA, em meio a uma corrida tecnológica global. Zhang tem participação de 21% na companhia.

Em mercados secundários, a avaliação da controladora do TikTok varia de US$ 240 bilhões (R$ 1,4 trilhão) a mais de US$ 400 bilhões (R$ 2,3 trilhões). Pela análise da Forbes, com base em um programa recente de recompra de ações e em conversas com analistas e um investidor, ela vale US$ 312 bilhões (R$ 1,8 trilhão). Seu valor subiu mais de 40% em relação a 2024 – quando foi estimado em US$ 217 bilhões (R$ 1,2 trilhão). Uma parte disso se deve à sinalização favorável do governo de Donald Trump ao TikTok nos Estados Unidos.

Por lá, a administração de Joe Biden havia determinado que a popular plataforma de vídeos curtos fosse vendida ou banida. Mas o novo presidente conseguiu adiar essa decisão e, no último domingo (9), disse que estava negociando com diferentes compradores americanos por uma participação na rede social. Zhang, conforme relatos da mídia, desempenha um papel fundamental na estratégia de investimento da ByteDance em inteligência artificial. A companhia, inclusive, viu seu chatbot Doubao se tornar o segundo mais popular do mundo em usuários ativos mensais (MAUs, na sigla em inglês).

Alimentado por seu próprio modelo de linguagem grande (LLM), o produto gratuito tinha 82 milhões de MAUs em fevereiro, perdendo apenas para o ChatGPT, da OpenAI, que tinha 400 milhões no mesmo mês, de acordo com o site aicpb.com. A gigante da tecnologia reservou 40 bilhões de yuans (R$ 32,2 bilhões) para a compra de chips de IA na China em 2025 e US$ 6,8 bilhões (R$ 39,7 bilhões) para investir em infraestrutura relacionada à IA no exterior, noticiou o Financial Times. E, no ano passado, gastou US$ 8 bilhões (R$ 46,8 bilhões) em servidores relacionados à IA, segundo um relatório de pesquisa de março da corretora Cinda Securities, sediada em Pequim.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976