O Pará lidera, com (28,0%), a lista dos estados com menores proporções de domicílios urbanos conectados à rede de esgoto. Em seguida vem Rondônia (27,3%); Piauí (23,3%), e o Amapá (23,1%). Os quatro estados formam a lista com cobertura inferior a 30% para este serviço. As informações são do módulo Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.
Em 2022, entre os domicílios urbanos, 78,0% tinham esgotamento sanitário por rede geral coletora. Os maiores percentuais de domicílios urbanos com este serviço estavam no Sudeste (93,9%) e no Sul (78,2%), com Centro-Oeste (66,3%), Nordeste (61,7%) e Norte (38,0%) a seguir.
Os estados com as maiores proporções de domicílios urbanos conectados à rede coletora de esgoto eram São Paulo (96,4%), Distrito Federal (94,1%), Minas Gerais (92,3%) e Rio de Janeiro (90,6%), os quatro estados com cobertura acima dos 90%.
Em 2022, no Brasil, 85,5% dos domicílios estavam ligados à rede geral de distribuição de água. Essa proporção quase não se alterou ante 2016, quando 85,8% contavam com este serviço. A região Norte tinha o menor percentual de domicílios que tinham a rede geral como principal forma de abastecimento de água (60,0%) e o maior percentual de domicílios abastecidos por poço profundo ou artesiano (23,2%). O Sudeste tinha a maior proporção de domicílios conectados à rede geral de água (91,8%).
No Nordeste, 5,4% dos domicílios (ou aproximadamente 1,0 milhão) tinham outra forma de abastecimento de água, como: água da chuva armazenada em cisternas, tanques, água de rio, açudes ou caminhão-pipa (o maior percentual dessa modalidade entre as Grandes Regiões). Nessa região, 80,3% dos domicílios estavam conectados à rede geral de água (o segundo menor percentual entre as Grandes Regiões) e 9,5% se abasteciam através de poço profundo ou artesiano.