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Direito de Resposta

O Magnata. A  Marcyane Marques. As Acusações e a Nota de Esclarecimento 

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Em respeito ao contraditório e ao bom jornalismo, publicamos abaixo, na íntegra, um Direito de Resposta enviado ao nosso email por Marcyane Marques, ex-esposa do advogado Marco Pina, o “Magnata”.  O texto é uma resposta a matéria publicada neste sábado, 28, intitulada “ O Marco Pina. A Ex-mulher. A Academia. Os R$ 600 Mil. A Dívida. O Áudio e a Propina”. Leia a nota abaixo:

Nota

Declaro que em razão do término da minha relação afetiva, desde 2022, venho sofrendo juntamente com minha família com relação aos fatos que ensejaram o meu requerimento de medidas protetivas apresentado no início de setembro do ano passado e que foram imediatamente concedidas pela Justiça.

Ressalto que diferentemente da interpretação dada ao caso sobre a concessão da medida protetiva em proteção a minha pessoa, o deferimento e concessão das medidas que foram concedidas no início de setembro de 2022 foram mantidas até novembro do mesmo ano, sendo revogada pela impossibilidade de se aferir se a situação de risco ainda persistia. Não que tenham sido concedidas mediante qualquer fraude ou mentira. 

Ressalto que ao chegar ao meu conhecimento através do site antagônico sobre a respectiva situação que gerou a matéria, tenho a confirmação da prova real que me faltava para provar que ainda continuo sendo vítima das agressões de ordem psicológica, pois a matéria vincula acusações graves que foram objeto de processo em que eu na condição de mulher só buscava me defender diante do término da minha relação conjugal.

Ressalto que já apelei para a justiça e fui atendida quando precisei, tanto que obtive o deferimento do apelo, porém ainda continuo a ter que me defender sobre questões que em meu íntimo me considero vítima, pois existem vídeos, documentos e mensagens de aplicativo de mensagem que comprovam as questões de fato sobre as agressões psicológicas, morais e até patrimoniais que estão sendo construídas sobre a minha pessoa e que comprovadamente venho sofrendo, mas principalmente diante das respectivas acusações.

Além disso, acerca do inquérito policial em questão, este foi arquivado em razão de relatório de não indiciamento do delegado, ratificado pelo Ministério Público e por sentença judicial de arquivamento, em razão de não haver cometido qualquer ilícito. Ratifico ainda que em momento algum prestei falsa queixa, ou mesmo me utilizei indevidamente ou abusivamente da Lei Maria da Penha, ou que ofertei ou fui solicitada sobre qualquer valor em benefício de quem quer que seja em prol deste resultado, que diga-se, se materializou em razão de inexistir qualquer ilícito por mim praticado, tanto que reiteramos que fora convalidado pelo MP e pela justiça sem qualquer retoque.

Para comprovar a inexistência de qualquer culpa ou motivação de minha parte, existe áudio de whatsapp que deixa clara a violência patrimonial que venho sofrendo, pois as acusações da suposta denunciação caluniosa contra mim ofertada, que foram arquivadas pela justiça, em verdade o procedimento estava sendo utilizado como moeda de troca para me forçar a assumir e pagar suposta dívida que jamais por mim foi contraída, pelo que fui e ainda estou sendo pressionada a pagar, quer em troca da retirada das queixas de denunciação caluniosa contra minha pessoa, quer mediante toda a exposição da minha intimidade agora devassada. 

Porém como ao fim foi julgada improcedente a acusação de denunciação caluniosa pela própria justiça, o interessado passou a utilizar de outros meios para tentar me intimidar, como a divulgação midiática do presente audio que compõe a notícia, cujo o qual não reconheço o teor. Em conclusão, ressalto que acredito na justiça, na polícia e no ministério público que me acolheram como mulher e que certamente não vão me abandonar, pois apesar de não entender nada de direito e justiça eu acredito na justiça de Deus e que ele me libertará.

Marcyane Marques

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976